F1: Como Max Verstappen e a Red Bull poderiam ter vencido no Mónaco…
Muitos podem ter estranhado a segunda paragem de Max Verstappen nas boxes apenas na penúltima volta, mas essa decisão, sob certas condições, poderia ter-lhes garantido a vitória. Considerando que a sua posição expectável era o quarto lugar e que Lewis Hamilton (Ferrari) estava distante do grupo da frente, Verstappen e a Red Bull sabiam que um Safety Car, enquanto o piloto liderava com uma paragem por fazer, permitiria uma ida às boxes ‘gratuita’, cumprindo o regulamento e mantendo a posição.
Como se viu, tal não aconteceu, e Verstappen, ao parar, caiu para o quarto lugar, onde terminou.
A estratégia passou por um primeiro stint longo com pneus duros, seguido de um stint muito longo (50 voltas) com pneus médios, culminando na paragem final na penúltima volta. O regulamento exigia o uso de pelo menos três jogos de pneus de dois compostos diferentes. Como o pneu macio C6 não era adequado para stints longos, a estratégia centrou-se nos pneus duros C4 e médios C5.
A McLaren e a Ferrari tinham três jogos de pneus disponíveis por carro, mas a Red Bull apenas dois para Verstappen (1 novo duro, 1 novo médio). Isso levou a uma aposta em maximizar os jogos de pneus macios para a qualificação e usar um jogo extra de médios nos treinos.
Teoricamente, isso seria uma desvantagem, forçando o uso do pneu macio, inadequado para stints longos. No entanto, a desvantagem teórica não se concretizou devido à menor competitividade da Red Bull face à McLaren e Ferrari, e à ausência de ameaça de undercut.
Sem a penalização de Hamilton na grelha por ter impedido Verstappen na qualificação (ironicamente), o neerlandês teria largado em quinto e provavelmente terminado na mesma posição.
O carro de Hamilton, embora 0.286s mais rápido na qualificação, foi significativamente atrasado na corrida, primeiro por Fernando Alonso e depois por problemas de tráfego.
Em termos de campeonato, foi uma boa operação para a Red Bull, com Verstappen a perder apenas três pontos para o líder, Oscar Piastri.
FOTO MPSA/Phillippe Nanchino
O Autosport já não existe em versão papel, apenas na versão online.
E por essa razão, não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Desconto nos combustíveis Repsol
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI







simiao jms
26 Maio, 2025 at 16:17
O mais simples seria mudar as regras a 2 voltas do fim…. Era garantido…. É melhor não dar mais ideias.
Pity
26 Maio, 2025 at 16:29
Não seja pateta. Você, quando quer, até escreve coisas certas.
Ricfil
27 Maio, 2025 at 18:25
Pateta é desconsiderar que efetivamente isso aconteceu e uma equipa e um piloto saíram impunes do mesmo.
Conforme alguém referiu, faltava lá o tio Masi para ajudar.
Ironia 100% no ponto neste caso.
Patucho10
27 Maio, 2025 at 22:30
O tio Masi e o Latifi!
[email protected]
26 Maio, 2025 at 19:22
Esqueceram que não estava lá o «MASI» o tal das regras de conveniência.
Mas como no sábado teve uma ajudinha a frustração foi maior.
Patucho10
26 Maio, 2025 at 16:29
Foi uma péssima estratégia por parte da Red Bull levar o Max a parar na última volta, mesmo com SC ele ficava sempre no 4 lugar.
No Monaco não dá para fazer nada de especial, porque esta corrida é a pior do campeonato, aliás nem sequer é uma corrida, isto é mais um passeio nas ruas de Monaco mas com F1 para os milionários.
Rui Andrade
27 Maio, 2025 at 9:16
O artigo não está bem esmiuçado, a esperança da Red Bull não era um safety car mas uma bandeira vermelha. Com corrida interrompida, todos entravam na box, com o Max em 1º e a Red Bull aí fazia a troca obrigatória de pneus, como permitem as regras.
Mpabe Lyan
26 Maio, 2025 at 17:46
Já houve quem tivesse ganho um mundial com a mesma tática.
[email protected]
26 Maio, 2025 at 19:24
desculpe a correção, «ganho» ou ROUBADO?
Mpabe Lyan
26 Maio, 2025 at 17:55
E se as equipas deixassem de ter a mão sobre a altura do pit ?
Canam
26 Maio, 2025 at 20:07
Foi uma boa jogada mas a sorte não quis neste caso.
jose melo
26 Maio, 2025 at 20:57
O Mónaco é diferente. E os que lá andam aceitam perfeitamente. E os ditos famosos são tantos que nem cabem na pré-grelha. Para ser interessante? Façam os treinos normalmente e no final façam um sorteio: (i) uma bola ou um papel que signifique molhar a pista o suficiente para ter água até meio da prova (ii) uma bola ou um papel que signifique grelha invertida, em que a 1ª metade da grelha tenha de usar os pneus mais duros e a 2ª tenha de usar os mais macios. E manter duas paragens obrigatórias. (III) Em qualquer dos casos dar dois pontos por cada ultrapassagem, excluido as dobragens.(iv) Proibir as comunicações da box para o piloto, e permitir o inverso. Ou seja, ser o piloto a definir a estratégia face ao que vê e sente, como por exemplo avisar que quer mudar de pneus. Se é para ser diferente…