F1: Claire Williams na porta de saída?
A Williams anunciou ontem que foi adquirida por uma empresa de investimento denominada Dorilton Capital, e nesse contexto não deverá demorar muito que a atual chefe de equipa, Claire Williams, seja destituída das suas funções, uma vez que tem sido sob o seu comando que a equipa chegou ao ponto em que está agora. Obviamente que nem tudo será sua culpa, mas como líder, é perfeitamente natural que isso suceda mas até mais importante que isso para a equipa é o que o novo dono pretende fazer.
O ano de 2019 foi mesmo muito mau, e até o título de “equipa mais rápida a fazer um pit stop”, foi perdido para a Red Bull. Terá sido a única coisa positiva do ano de 2019 para Claire Williams e seus comandados, pois tudo o resto foi mau demais: chegaram atrasados aos testes de inverno em Barcelona e com um carro inacabado que deitou para o lixo dois dias de trabalho; apesar da presença de Paddy Lowe, o FW42 foi mal concebido e era muito lento, sendo impossível de reverter a situação; o controlo de qualidade da fábrica da Williams deixou muito a desejar; amealharam um único ponto, e devido à desqualificação da Alfa Romeo no GP da Alemanha, e, sem surpresa, fecharam a temporada no último lugar dos construtores. Apesar de tudo isto e de quererem esquecer o “annus horribilis” que foi 2019, Claire Williams e o piloto “emprestado” pela Mercedes encontraram pontos positivos. “A resiliência da equipa é simplesmente extraordinária!”
A verdade, é que este declínio começou há muito tempo. Após o segundo lugar de 2003 com os motores BMW, a Williams encontrou um degrau partido na escada de ascensão ao topo, caindo desamparada pela perda dos motores BMW, tendo depois uma experiência interessante com os motores Toyota, a dupla utilização dos desatualizados motores Cosworth e um regresso ao passado com os blocos Renault.
Agarrou-se com unhas e dentes à Mercedes em 2014, quando a era híbrida chegou à Fórmula 1 e parecia que estava de regresso aos primeiros lugares. Assinou dois terceiros lugares com 320 pontos em 2014, 257 pontos em 2015 e 138 pontos em 2016. Claro, a superioridade dos motores da Mercedes nessa época escondia a debilidade que a Williams exibia há muito tempo. A “máscara” só caiu em 2017 (depois de dois 5ºs lugares) quando a superioridade dos motores alemães foi desaparecendo.
As equipas que ficavam atrás da Williams foram-se reforçando e evoluindo e a equipa britânica voltou a desequilibrar-se e a queda foi mais violenta: marcou 83 pontos em 2017 e no ano seguinte a tragédia foi absoluta com apenas 7 pontos registados e o último lugar entre os construtores. Não parecia ser possível cair mais, mas a Williams ainda não tinha encontrado o chão e em 2019 registou, apenas, um pontinho! E graças a uma desclassificação! Vamos ver agora o que reserva o futuro.
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Para bem da Williams espero que sim.
Os fundos de investimento no geral querem ter lucros! Quase de certeza que não irão deixar o comando da Williams à pessoa que a vem afundando cada vez mais. Por certo deverá entrar alguém com provas dadas e que consiga organizar tudo e todos e voltar a ser competitiva.
Qualquer empresa quer lucros, os fundos não são excepção. Agora há fundos de todos os tipos. Pela informação que partilham no seu site até não seria surpresa que a Clare se mantenha já que dizem que investem em empresas com Boards sólidos.
Temos que esperar para ver.
Hora de viver do que já acumulou até hoje ou procurar emprego, como todos meros mortais fazem … ninguém compraría a Williams pra perder $ e prestígio 🥴
😂🤣😅 agora anda um “diabo” a perseguir-me em todos posts …coleguinha, dedique suas energias em algo mais interessante, eu sou muito normal pra merecer essa fixação por mim 😅🤣😂
lol…
onde???
Boa Noticia…. até que enfim…. aproveita e faz uma reunião de tupperware com a Monisha…..
👍🏻😂🤣😅