F1, Brawn: “Há uma batalha constante para travar os pilotos de abusar dos limites de pista”
O diretor executivo da Fórmula 1, Ross Brawn, falou dos limites de pista no circuito de Sochi na sua habitual coluna no site oficial da Fórmula 1. Em relação à curva 2 do Grande Prémio da Rússia, onde muitos pilotos pedem uma mudança drástica, Brawn confia que os comissários vão arranjar uma solução.
“Sei que a FIA é muito objetiva e construtiva na forma como encara estas coisas [limites de pista] e tenho a certeza de que irão analisar os incidentes na Curva 2 para ver se existe uma solução melhor”.
“Há uma batalha constante para travar os pilotos de abusarem dos limites da pista. Se tiveres gravilha não abusas. Se é em asfalto, eles abusam. Mas, se colocares gravilha em todo o lado, esta pode chegar à pista e depois começas a perder mais carros e não queremos isso”, explicou Brawn.
“Estás condenado se o fizeres e condenado se não o fizeres. Predominantemente o asfalto é a melhor solução, mas temos de ter os limites de pista para que os pilotos não abusem das escapatórias em asfalto”.
“Se vais para uma curva a saber que o pior que pode acontecer é acabar no asfalto, com hipóteses de voltar à pista, vais empenhar-te mais. Estou certo de que a FIA e o diretor de corrida da Fórmula 1, Michael Masi, vão olhar para a curva 2 para ver se há uma melhor solução”, finalizou Brawn.
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Coloquem escapatórias em gravilha como antigamente, que rapidamente vêem a situação resolvida.
“se colocares gravilha em todo o lado, esta pode chegar à pista e depois começas a perder mais carros e não queremos isso”, explicou Brawn”.
Gravilha em pista molhada, pode acabar com um grande premio.provocando a desistência de muitos carros.e não é isso que a maioria dos adeptos quer.podiam optar por manter o asfalto,com pneus.ou placas um pouco mais resistente.
A gravilha podia acabar com o domínio de alguns, que ficavam enterrados o que é uma boa coisa.
Mais uma opinião válida, mas com origem errada. Falar em limites de pista quando se soube à uma semana que foi este senhor o mentor da ideia para o Schumi bater levemente no Mónaco, é hilariante.
Por acaso não vi essa noticia, pode colocar o link?
Cumprimentos
https://www.marca.com/motor/formula1/2020/09/18/5f646be722601dff4e8b468b.html
Mas esta notícia está em muitos sítios.
Ross Brown e Jean Todt. Mandam na F1 e o Flávio é que foi banido.
Quer dizer que lá porque não baniram os outros (Schumacher incluido), deviam deixar continuar o Briattore á solta no Paddock? Meu caro, mais vale um pássaro na mão do que todos a voarem. Assim, como o Schumacher coitado (sou sincero a lamentar o que lhe aconteceu) sofreu uma espécie de castigo divino, já só temos que nos haver com 2. Já agora, estou muito contente por o Mick não ter herdado do Pai aquele gene hediondo do anti desportivismo, pena é que parece que também não herdou o génio de pilotagem. Parece mais parecido com o tio Ralf. Gosto do… Ler mais »
Afinal não era só o Briatore que era “trafulha”…o Brawn também já tem um histórico interessante. Basta lembrar que ele também está envolvido (e com grandes responsabilidades) no celebre Benetton de 1994.
Cumprimentos
Soube-se há uma semana? Não dei conta. Por acaso está a falar da saída do Schumacher em La Rascasse para terminar ali a qualificação e garantir a PP? S é isso, ficou logo visto que era mais uma malandrice do trio da Ferrari (Schumacher, Todt, Brawn), e se bem me recordo essa foi das poucas que não passou, e o malandrim acabou por levar uma penalizaçãozita na grelha.
Esses 3 há muito que deviam ter sido julgados por associação anti desportiva.
O paradigma está errado. Não faz sentido. Inventar penalizações a pilotos porque abusaram dos limites da pista? As pistas é que deviam penalizar os pilotos quando erram! É preciso parar, voltar ao inicio e interrogarmo-nos. Porque foram criadas corridas de automóveis? Para testar Homens aventureiros e máquinas até ao limite, em circuitos desafiantes. Se o próprio circuito não penaliza o piloto que erra, não é um desafio “à séria”. É um negócio, circo de vaidades, simulador de corridas… não um teste de verdade a pilotos e máquinas.
Boa perspectiva! Concordo.
Chegamos ao ponto da corrida de Indycar no COTA, em que deram uma nova luz aos limites de pista. Depois é fácil baterem os recordes dos V10 em pistas como Monza a fazer a parabólica com 3 rodas “na relva”.
A lógica é ao contrário: eles abusam porque sabem que não há gravilha para os mandar para casa.
É por isso que exageram: a consequência é mínima.
Acho que é simples: nos 5 metros para além dos limitadores colocam-se faixas lentas como em Paul-Ricard que abrandam os carros.
Depois, para além dos 5 metros, coloca-se gravilha.
Se tem um azar ou um erro, tem 5m para controlar e se recompor, mas sem hipótese de ganhar vantagem/velocidade.
Se 5m não lhe chegam, então é melhor abrandar na gravilha e ir para casa.
A existência de gravilha e outras particularidades passadas levavam as equipas a serem mais criteriosas na escolha dos pilotos. No passado, entregar um carro a um maçarico iria custar muito caro. Hoje esse risco é muito menor. Por isso sim: voltem as escapatórias com gravilha se isso terminar com pilotos pagantes, dos tipos que agora andam atrás de todos os pontinhos da superlicença ou dos Grosjeans e análogos e de todos os que têm zero de consistência. Eu penso que as categorias inferiores não são só para jovens: são para se criarem pilotos estáveis. E se for preciso que alguém… Ler mais »
Tanta azia com o Grosjean, foi um bom piloto de formação, ganhou pódios na F1. Só por fazer umas asneiras não apaga o que fez de bem.
Não fez nada de relevante na F1. Irá ficar na história como uma nota de rodapé sobre pilotos franceses na F1.
Porque há pilotos como ele a ocupar uma das 20 vagas disponíveis, há pilotos melhores que ele que ficam à porta da F1.
Regresse à década de 80 e veja, por temporada, quantos grandes pilotos competiam em simultâneo em equipas de média/pequena dimensão.
Ficar em segundo numa corrida num Lotus não é relevante para si, venha daí o seu caixote do lixo. Hoje em dia não justifica o lugar que ocupa, mas não apague o passado. Já que é assim tão bom fique com o lugar dele.
Sim, sim. Em 11 anos e mais de 170 GP é um record magnífico….Tanto mais que em 2012 e 2013 o Lótus-Renault tinha o melhor motor do paddock.
Olhe que no mesmo carro, o “velho” que voltou do rally conseguiu vitória e múltiplos segundos lugares e ficou num 3o e num 5o lugar no Mundial de pilotos.
Quanto a eu ficar com o lugar dele: é mero argumento demagogo da sua parte.
Coloquem um metro de relva entre o separador e o alcatrão da escapatória. Verifiquem a telemetria de quem faz incursões a alta velocidade por fora da pista sem reduzir a velocidade e penalizem.
Como a Pity disse e muito bem, não se pode colocar gravilha em pistas citadinas, mas pode-se colocar pneus como em muitos outros campeonatos. Pum, uma solução que pelos vistos está longe do alcance das mentes brilhantes na FIA.
Uma escapatória, como o nome indica, serve para escapar a um imprevisto, pelo que pneus era o mesmo que uma parede. A ideia mais aceitável que li aqui, foi a das faixas lentas, mas cada pista é um caso. A melhor solução para uma pista, pode ser a pior para outra.