F1, Brawn: “Há uma batalha constante para travar os pilotos de abusar dos limites de pista”

Por a 29 Setembro 2020 12:00

O diretor executivo da Fórmula 1, Ross Brawn, falou dos limites de pista no circuito de Sochi na sua habitual coluna no site oficial da Fórmula 1. Em relação à curva 2 do Grande Prémio da Rússia, onde muitos pilotos pedem uma mudança drástica, Brawn confia que os comissários vão arranjar uma solução.

“Sei que a FIA é muito objetiva e construtiva na forma como encara estas coisas [limites de pista] e tenho a certeza de que irão analisar os incidentes na Curva 2 para ver se existe uma solução melhor”.

“Há uma batalha constante para travar os pilotos de abusarem dos limites da pista. Se tiveres gravilha não abusas. Se é em asfalto, eles abusam. Mas, se colocares gravilha em todo o lado, esta pode chegar à pista e depois começas a perder mais carros e não queremos isso”, explicou Brawn.

“Estás condenado se o fizeres e condenado se não o fizeres. Predominantemente o asfalto é a melhor solução, mas temos de ter os limites de pista para que os pilotos não abusem das escapatórias em asfalto”.

“Se vais para uma curva a saber que o pior que pode acontecer é acabar no asfalto, com hipóteses de voltar à pista, vais empenhar-te mais. Estou certo de que a FIA e o diretor de corrida da Fórmula 1, Michael Masi, vão olhar para a curva 2 para ver se há uma melhor solução”, finalizou Brawn.

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RogerM
RogerM
3 anos atrás

Coloquem escapatórias em gravilha como antigamente, que rapidamente vêem a situação resolvida.

Pity
Pity
Reply to  RogerM
3 anos atrás

se colocares gravilha em todo o lado, esta pode chegar à pista e depois começas a perder mais carros e não queremos isso”, explicou Brawn”.

bemvindo
bemvindo
3 anos atrás

Gravilha em pista molhada, pode acabar com um grande premio.provocando a desistência de muitos carros.e não é isso que a maioria dos adeptos quer.podiam optar por manter o asfalto,com pneus.ou placas um pouco mais resistente.

Não me chateies
Não me chateies
Reply to  bemvindo
3 anos atrás

A gravilha podia acabar com o domínio de alguns, que ficavam enterrados o que é uma boa coisa.

jem
jem
3 anos atrás

Mais uma opinião válida, mas com origem errada. Falar em limites de pista quando se soube à uma semana que foi este senhor o mentor da ideia para o Schumi bater levemente no Mónaco, é hilariante.

*RPMS*™
Reply to  jem
3 anos atrás

Por acaso não vi essa noticia, pode colocar o link?

Cumprimentos

jem
jem
Reply to  *RPMS*™
3 anos atrás
Não me chateies
Não me chateies
Reply to  jem
3 anos atrás

Ross Brown e Jean Todt. Mandam na F1 e o Flávio é que foi banido.

JP INAU
JP INAU
Reply to  Não me chateies
3 anos atrás

Quer dizer que lá porque não baniram os outros (Schumacher incluido), deviam deixar continuar o Briattore á solta no Paddock? Meu caro, mais vale um pássaro na mão do que todos a voarem. Assim, como o Schumacher coitado (sou sincero a lamentar o que lhe aconteceu) sofreu uma espécie de castigo divino, já só temos que nos haver com 2. Já agora, estou muito contente por o Mick não ter herdado do Pai aquele gene hediondo do anti desportivismo, pena é que parece que também não herdou o génio de pilotagem. Parece mais parecido com o tio Ralf. Gosto do… Ler mais »

*RPMS*™
Reply to  jem
3 anos atrás

Afinal não era só o Briatore que era “trafulha”…o Brawn também já tem um histórico interessante. Basta lembrar que ele também está envolvido (e com grandes responsabilidades) no celebre Benetton de 1994.

Cumprimentos

JP INAU
JP INAU
Reply to  jem
3 anos atrás

Soube-se há uma semana? Não dei conta. Por acaso está a falar da saída do Schumacher em La Rascasse para terminar ali a qualificação e garantir a PP? S é isso, ficou logo visto que era mais uma malandrice do trio da Ferrari (Schumacher, Todt, Brawn), e se bem me recordo essa foi das poucas que não passou, e o malandrim acabou por levar uma penalizaçãozita na grelha.
Esses 3 há muito que deviam ter sido julgados por associação anti desportiva.

jcf
jcf
3 anos atrás

O paradigma está errado. Não faz sentido. Inventar penalizações a pilotos porque abusaram dos limites da pista? As pistas é que deviam penalizar os pilotos quando erram! É preciso parar, voltar ao inicio e interrogarmo-nos. Porque foram criadas corridas de automóveis? Para testar Homens aventureiros e máquinas até ao limite, em circuitos desafiantes. Se o próprio circuito não penaliza o piloto que erra, não é um desafio “à séria”. É um negócio, circo de vaidades, simulador de corridas… não um teste de verdade a pilotos e máquinas.

nrodrigo
nrodrigo
Reply to  jcf
3 anos atrás

Boa perspectiva! Concordo.

Não me chateies
Não me chateies
Reply to  jcf
3 anos atrás

Chegamos ao ponto da corrida de Indycar no COTA, em que deram uma nova luz aos limites de pista. Depois é fácil baterem os recordes dos V10 em pistas como Monza a fazer a parabólica com 3 rodas “na relva”.

anotheruser
3 anos atrás

A lógica é ao contrário: eles abusam porque sabem que não há gravilha para os mandar para casa.
É por isso que exageram: a consequência é mínima.

Acho que é simples: nos 5 metros para além dos limitadores colocam-se faixas lentas como em Paul-Ricard que abrandam os carros.
Depois, para além dos 5 metros, coloca-se gravilha.

Se tem um azar ou um erro, tem 5m para controlar e se recompor, mas sem hipótese de ganhar vantagem/velocidade.
Se 5m não lhe chegam, então é melhor abrandar na gravilha e ir para casa.

Last edited 3 anos atrás by anotheruser
anotheruser
Reply to  anotheruser
3 anos atrás

A existência de gravilha e outras particularidades passadas levavam as equipas a serem mais criteriosas na escolha dos pilotos. No passado, entregar um carro a um maçarico iria custar muito caro. Hoje esse risco é muito menor. Por isso sim: voltem as escapatórias com gravilha se isso terminar com pilotos pagantes, dos tipos que agora andam atrás de todos os pontinhos da superlicença ou dos Grosjeans e análogos e de todos os que têm zero de consistência. Eu penso que as categorias inferiores não são só para jovens: são para se criarem pilotos estáveis. E se for preciso que alguém… Ler mais »

Não me chateies
Não me chateies
Reply to  anotheruser
3 anos atrás

Tanta azia com o Grosjean, foi um bom piloto de formação, ganhou pódios na F1. Só por fazer umas asneiras não apaga o que fez de bem.

anotheruser
Reply to  Não me chateies
3 anos atrás

Não fez nada de relevante na F1. Irá ficar na história como uma nota de rodapé sobre pilotos franceses na F1.

Porque há pilotos como ele a ocupar uma das 20 vagas disponíveis, há pilotos melhores que ele que ficam à porta da F1.
Regresse à década de 80 e veja, por temporada, quantos grandes pilotos competiam em simultâneo em equipas de média/pequena dimensão.

Não me chateies
Não me chateies
Reply to  anotheruser
3 anos atrás

Ficar em segundo numa corrida num Lotus não é relevante para si, venha daí o seu caixote do lixo. Hoje em dia não justifica o lugar que ocupa, mas não apague o passado. Já que é assim tão bom fique com o lugar dele.

anotheruser
Reply to  Não me chateies
3 anos atrás

Sim, sim. Em 11 anos e mais de 170 GP é um record magnífico….Tanto mais que em 2012 e 2013 o Lótus-Renault tinha o melhor motor do paddock.
Olhe que no mesmo carro, o “velho” que voltou do rally conseguiu vitória e múltiplos segundos lugares e ficou num 3o e num 5o lugar no Mundial de pilotos.

Quanto a eu ficar com o lugar dele: é mero argumento demagogo da sua parte.

Não me chateies
Não me chateies
3 anos atrás

Coloquem um metro de relva entre o separador e o alcatrão da escapatória. Verifiquem a telemetria de quem faz incursões a alta velocidade por fora da pista sem reduzir a velocidade e penalizem.

sr-dr-hhister
sr-dr-hhister
3 anos atrás

Como a Pity disse e muito bem, não se pode colocar gravilha em pistas citadinas, mas pode-se colocar pneus como em muitos outros campeonatos. Pum, uma solução que pelos vistos está longe do alcance das mentes brilhantes na FIA.

Pity
Pity
Reply to  sr-dr-hhister
3 anos atrás

Uma escapatória, como o nome indica, serve para escapar a um imprevisto, pelo que pneus era o mesmo que uma parede. A ideia mais aceitável que li aqui, foi a das faixas lentas, mas cada pista é um caso. A melhor solução para uma pista, pode ser a pior para outra.

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