F1: Atingir os 1000 cv não é o único objetivo do desenvolvimento da unidades de potência

Por a 24 Fevereiro 2017 09:36

 

A cifra dos 1000 cv de que se tem falado muito ultimamente parece ser uma espécie de preocupação para algumas mentes na Fórmula 1.

No entanto o responsável de motores da equipa Mercedes considera que o objetivo do desenvolvimento das unidades de potência deste ano não é a único objetivo.

Andy Cowell afirma que os ganhos de eficiência são tão importantes quanto a potência, e também contribuíram para os três títulos conseguidos pela Mercedes desde a introdução dos regulamentos V6 turbo em 2014.

“Estamos a chegar cada vez mais perto (dos 1000 cv) em cada atualização, mas acho que não podemos dizer exatamente em que ponto estamos, além de que ganhar corridas não tem a ver com uma competição no banco de ensaios”, assinala Cowell.

Se isso acontecesse então o propulsor seria completamente diferente. Teríamos que nos preocupar com volume, massa ou rejeição de calor. A associação que temos (com o lado do chassis) significa que otimizamos cada sistema para surgir com o carro mais rápido para ganhar as corridas”, refere o responsável de motores da Mercedes.

“O trabalho no banco de ensaios não tem apenas a ver com a qualificação. Tem a ver com ganhar a corrida e obter esses 25 pontos. E é por isso que passamos a nossa vida de trabalho a pensar. Toda a equipa em Brackley e Brixworth pensa nisso”, refere também Andy Cowell.

A unidade de potência da Mercedes foi renomeada M08 E Power + e Cowell revelou que as novas MGU-K e MGU-H tem de lidar com esforços extra ao abrigo dos regulamentos deste ano.

Também avança que arquitetura do ERS é bastante semelhante à do primeiro sistema que a Mercedes tinha em 2014, que tinha um módulo com dois inversos e células de ion-lítio compartimentadas na célula de combustível com melhorias ao nível da eficiência.

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Furelli GP™
Furelli GP™
7 anos atrás

Não é novidade nenhuma. A Mercedes em 2014 ganhou por isso mesmo… Podiam espremer o motor à vontade que não precisavam de fazer gestão de combustível… Quando a concorrência já estava com o carro leve, tinha que se conter com o consumo. A Mercedes tinha o carro leve mas ao mesmo tempo podia continuar a puxar pelo carro porque o combustível estava mais do que gerido. Carro leve + andar a fundo… Dava em quase um minuto de vantagem sobre os outros a partir do meio da corrida.

ernie
ernie
Reply to  Furelli GP™
7 anos atrás

A questão é: porque é que a concorrência não fez o mesmo? Principalmente a Ferrari, que também faz o carro completo, e já agora a Renault que esteve sempre em estreita colaboração com a equipa que tem o melhor engenheiro, e há mais de 7 anos que tem o melhor chassis?

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