F1: As equipas pequenas e o teto orçamental

Por a 13 Setembro 2017 14:57

A ideia do teto orçamental que se ficou agora a saber que a Liberty Media está com intenção de trazer para a F1 a partir de 2020 (quando termina esta era de regulamentos), pretende encurtar a diferença entre as equipas maiores e mais pequenas, sendo que hoje em dia, os andamentos na F1 são quase diretamente proporcionais ao orçamento.

Curiosamente, a Mercedes e a Ferrari estão a gastar mais ou menos o mesmo, 400 milhões de euros e a Red Bull um bom bocado menos, cerca de 300 milhões e a atual classifição do Mundial de F1 é precisamente essa. Mas a diferença de orçamentos e andamento para as restantes equipas é muito grande, e ironicamente a que utiliza melhor cada euro que gasta é a Force india, que tem um orçamento bem menor que a Williams, mas tem ficado à frente da equipa de Grove no Mundial de Construtores.

Portanto, 150 milhões de orçamento é perfeito para as equipas mais pequenas, mesmo que a maioria delas fiquem abaixo desse valor. E porquê? Não tanto pelo que podem fazer melhor, mas essencialmente pelo facto das equipas grandes passarem a ter meios menos díspares em comparação, e isso irá claramente refletir-se em pista. Logicamente, ninguém acha que a ordem se altere muito, mas as diferenças serão bem menores e será possível às equipas mais pequenas brilhar mais vezes, muito mais do que sucede hoje em dia.

“O número, (150 milhões) fica na verdade acima do orçamento que temos hoje em dia, mas eu penso que vai haver grandes problemas com as equipas maiores” começou por dizer Gene Haas, que recentemente já deixou um aviso ao dizer que se “andamos cá sem ter hipóteses de vencer não andamos cá a fazer nada”. Mas Haas sabe que vai haver ‘crise’ a outros níveis, pois há estruturas com cerca de 1000 funcionários e com a introdução de um teto orçamental, muita gente vai para a rua: “É aí que a Liberty vai ter obstáculos. Não se pode mudar de um dia para o outro. Todos vivemos na mesma realidade financeira, penso que todos estão sensíveis na necessidade de conter, mas as discussões atuais estão numa fase muito embrionária da questão, embora também ache que não vai haver posições completamente opostas” disse. Gene Haas.

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4 Comentários
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old-player
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6 anos atrás

Talvez 200 milhões fosse mais bem aceite, completamente de acordo com um tecto. Continuava a haver diferenças mas é provável um maior equilíbrio, logo um maior interesse.

chicanalysis
6 anos atrás

F1 is death, long live FE.

Pity
Pity
6 anos atrás

Com a nova era de motores, mais baratos, poderá ser possível estes valores, veremos.

sr-dr-hhister
sr-dr-hhister
6 anos atrás

A McLaren pode sair beneficiada com isto porque têm um departamento que agiliza e optimiza linhas de produção.

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