Christian Horner: “Ter permanecido na família Red Bull prova que ainda acreditamos no Daniil”

Por a 13 Maio 2016 08:28

Apartado da Red Bull para dar lugar a Max Verstappen após o último Grande Prémio da Rússia, Daniil Kvyat acabou por ser recolocado na Toro Rosso e no lugar do holandês – algo inédito no seio desportivo da empresa famosa pela sua bebida energética. Um sinal de que em Milton Keynes continuam a acreditar nas capacidades do piloto russo, afirma Christian Horner, diretor da equipa:

“É uma decisão dura e podemos sentir alguma comiseração pelo Daniil. Por um lado, podemos dizer que ele não está a conduzir um monolugar da Red Bull. Mas ele continua a guiar um carro competitivo na Fórmula 1. Penso que ele pode retirar algum conforto do facto de nenhum outro piloto que não tenha tido sucesso tanto na Red Bull ou na Toro Rosso ter continuado connosco”.

Horner continuou: “A Fórmula 1 custa à Red Bull dezenas de milhões de libras entre as duas equipas. Se não olhássemos para ele como um talento, ele não teria sido retido. A decisão de colocá-lo na Toro Rosso irá permitir-lhe voltar a ganhar a sua confiança, e ser avaliado a partir daí”.

Christian Horner insistiu ainda que a decisão de demover o russo não foi tomada de ânimo leve, mas que a Red Bull, a partir dos dados recolhidos, percebeu que Kvyat estava com dificuldades quando comparado com o colega Daniel Ricciardo.

“Claro que muitos dirão que é duro ou injusto. Mas penso que a Red Bull se encontra numa posição única. Temos quatro cockpits entre as duas equipas, e neste momento são quatro carros relativamente competitivos. Temos muita informação sobre os pilotos que subiram por intermédio do programa júnior. Acompanhamos a forma como se desenvolvem no simulador e analisamos o seu desempenho ao volante do carro. Chegámos à conclusão que o Daniil estava um pouco em baixo de forma em comparação com o seu colega de equipa e que há um padrão consistente aqui. E depois surgiu a hipótese Max.”

O dirigente britânico concluiu: “Poderíamos ter aguardado após o teste de Silverstone, ou mais tarde ao longo do ano, mas decidimos que a tomar a decisão seria melhor cometê-la no início da temporada europeia.”

 

 

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rodríguezbrm
rodríguezbrm
7 anos atrás

Quem se lembra do Roberto Moreno a ser escorraçado da Benetton pelo Briatore, dias antes do G.P. de Monza? Muito poucos, certamente.
Mas a História repete-se. Dessa vez foi para fazer entrar o Schumacher (tinha tirado o passaporte em Spa com o Jordan), agora é a vez do Verstappen. E vá lá que o Kvyat ainda sobreviveu, ao contrário do primeiro, que acabou pouco depois

Pity
Pity
7 anos atrás

Lembro-me bem disso. A diferença, é que a Benetton não tinha uma filha ou irmã para onde empurrar o Moreno, por isso foi porta fora. Neste momento o sr Marko não tinha interesse em promover ninguém, pelo que fez apenas uma troca. Veremos como será no final da época.

MiguelCosta
MiguelCosta
7 anos atrás

O futuro o dirá, mas estou em crer que o facto de não terem nenhum “Dos talentos mais promissores que já viram” na academia RB é que faz o Russo andar mais um ano lá.

Frenando_Afondo™
Frenando_Afondo™
7 anos atrás

Pois pois… Não queriam era meter outro rookie na TR e preferiram continuar com o Kvyat por já o conhecerem e porque já conhece a estrutura da TR, o que significa que se adaptará mais depressa e assim assegura uma maior possibilidade de pontos para a equipa. Meter um rookie agora pode ser contra-produtivo para a equipa, podendo dar-se mal com a falta de uma pré-temporada.

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