Calendário e Corridas Sprint da Fórmula 1 para além de 2026
O consenso junto das estruturas da Fórmula 1 passa por manter o calendário com 24 Grandes Prémios como o número ideal, estrutura que deverá continuar até, pelo menos, 2027. Contudo, o debate mais aceso gira em torno da expansão das corridas sprint, onde pilotos e estruturas têm demonstrado preocupações significativas.
O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, confirmou recentemente que a série está a ponderar um aumento considerável do número de corridas sprints a partir de 2027. A própria FIA está a estudar a possibilidade de incluir até 10 ou 12 sprints por temporada, comparativamente aos atuais 6 sprints (2025): “estamos a pensar em aumentar as corridas sprint a partir de 2027 e talvez encurtar os fins de semana”, disse Domenicali.
A lógica por trás desta expansão é clara nos argumentos apresentados pelo chefe máximo da F1: os promotores de eventos entusiasmam-se com o formato, pois atrai mais audiência e espectadores, ao passo que Domenicali refere que “exceto alguns adeptos mais conservadores, toda a gente quer fins de semana com sprints”.
Apesar da posição otimista da administração da F1, os pilotos manifestaram reticências consideráveis sobre a expansão do formato.
As principais críticas centram-se na redução do tempo de Treinos Livres, que impede um contexto melhor para rookies, ou mesmo estreias, mas também para o desenvolvimento técnico geral, para lá de poder tornar as equipas mais relutantes em contratar pilotos rookies no futuro, uma vez que estes teriam menos oportunidades de treino para se adaptarem ao carro e aos circuitos.
Há críticas à qualidade desportiva e é verdade que por vezes as Sprint são muito aborrecidas, como Spa 2025, com “comboios de DRS”, mas a FIA está mesmo a “considerar seriamente” introduzir estas mudanças, embora ainda não exista uma decisão final confirmada. Domenicali referiu que as propostas serão apresentadas às equipas e pilotos para discussão nas próximas semanas.
FOTOS Phillippe Nanchino/MPSA
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Pity
11 Dezembro, 2025 at 9:55
Aumentar o número de sprints tem, obrigatoriamente, de ser acompanhado por outras alterações, por exemplo, os treinos livres com pilotos jovens e a duração dos treinos livres.
Por muito evoluídos que sejam os simuladores, eles não replicam todas as condições de pista. Austin, por exemplo, cujas ondulações mudam de ano para ano, têm de ser sentidas em pista. Essa característica dificulta a vida aos menos experientes ou estreantes. No mínimo dos mínimos, em fins de semana de sprint, o treino livre deveria durar 90 minutos.
Se este ano, com seis sprints, já foi complicado arrumar os quatro dias destinados aos treinos livres de jovens, com 12 como será?
O senhor Domenicali só está a ver $$$$$, até parece que nunca trabalhou numa equipa…
Por mim, acabavam com as sprint e reduziam os fins de semana a dois dias: sábado com dois treinos livres e domingo com qualificação e corrida.