Bernie Ecclestone: “Eu é que sou o patrão. Isso não vai mudar!”

Por a 4 Novembro 2016 17:49

Nos últimos dias surgiram alguns rumores à possibilidade de Ross Brawn ocupar o ‘cadeirão ‘de Bernie Ecclestone, mas o patrão da FOM esclareceu tudo como só ele sabe. Deixou claro que a Liberty Media comprou a Fórmula 1, mas como se sabe ainda vai demorar algum tempo a processar-se a transição e por isso, assim que ouviu falar de Ross Brawn poder ser o novo CEO da Fórmula 1, deixou de imediato claro que isso era um “disparate”. Ao Bild, Ecclestone foi claro “Eu é que sou o patrão. Isso não vai mudar!”

A verdade é que parece que Ecclestone está a ser marginalizado pela Liberty, que tem ideia de fazer mudanças, mas ‘Bernie’ explica: “É muito simples, o Pacto da Concórdia vigora até 2020 e até lá as equipas e as regras não podem, e não vão mudar. Claro que os acionistas podem mudar, e os novos podem dar mais ênfase à publicidade e à sua comercialização do que a CVC” disse Ecclestone que também deixa claro que é cedo demais para que a Liberty comece a fazer mudanças, ate porque a transição ainda vai demorar algum tempo: “Eles não controlam a empresa, eles têm apenas 10 por cento de momento. Eu ainda sou o CEO e a empresa é a mesma de sempre. Se a Liberty ganhar controlo, então podem fazer o que quiserem, mas de momento não são eles os donos, portanto não podem fazer o que querem” disse.

De resto, quando Bernie Ecclestone tem alguma mensagem para passar, telefona ao funcionário de serviço e pouco depois o site oficial da Fórmula 1 ‘entrevista’ o homem forte da disciplina e quando lhe perguntaram sobre a ‘voz’ das equipas e se isso pode mudar num futuro próximo, leia-se ser reduzida: “Isso nada tem a ver com o Pacto da concórdia mas com o Grupo Estratégico, mas aí há problemas porque quem fornece motores tem clientes e estes não querem ir contra quem lhes fornece os motores, portanto, não é muito democrático. O processo está um pouco distorcido!”

Mudando de assunto, Ecclestone falou também da Ferrari: “Espero que a Ferrari se recomponha e comece a vencer corridas rapidamente. Acho que o que o Maurizio (Arrivabene) precisa desesperadamente é suporte, como existe na Mercedes, por exemplo. Se eles tivessem o mesmo suporte que se vê na Mercedes, ganhariam corridas. Mas estou certo que vamos ver uma Ferrari diferente no próximo ano”

Depois falou de Lewis Hamilton: “O Lewis é um pouco especial, como pessoa e como piloto. Eles está a fazer um grande trabalho, precisávamos de meia dúzia de Lewis. Quanto ao Max, ele está a querer ‘lá’ chegar, quer vencer, e tem qualidade para isso. Está a dar luta que é o que ele era suposto fazer”

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4 comentários

  1. João Pereira

    4 Novembro, 2016 at 23:13

    Este velho faz-me lembrar o Keith Richards. Também tem 4000 anos, dá muita música, mas ao contrario do outro não toca nenhum instrumento… Talvez gaita de beiços, mas isso só a brasileira pode confirmar.
    Agora mais a sério. Eu que há quase 40 anos que detesto o homem, neste momento tenho algum receio da mudança. Temo que a F1 se venha a tornar algo como a F Indy ou a Nascar, em que os pilotos ganham dinheiro e os construtores/equipas também, e os patrocinadores pagam contas, mas com baixa tecnologia, e baixa qualidade de pilotagem, poucos custos e muitas apostas, muito marketing… Como diria o ditado: muita parra, pouca uva… Como diria eu: A vinha está bonita, a colheita até pode ser farta, mas o vinho vai ser fraquito.

    • Iceman07

      5 Novembro, 2016 at 1:17

      Nem gaita de beiços nem gaita de foles. Já não têm pedalada para a F1 quando mais pedalada para outras coisas…

  2. anotheruser

    6 Novembro, 2016 at 0:12

    Gollum, estás vivo?!
    E tens o anel!
    “OH, MY PRECIOUS….”

  3. Prego a Fundo

    7 Novembro, 2016 at 11:51

    Eu… eu… eu… é que sou o pe..re..si..dente. peresidente!

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