António Giovinazzi não desiste da Fórmula 1
Apesar das perspetivas não serem as melhores, Antonio Giovinazzi ainda está de ‘olho na F1’. O italiano disputou este ano duas corridas com a Sauber, em virtude da lesão de Pascal Wehrlein, mas na segunda, na China, tudo o que podia ter corrido mal, correu. O seu acidente, no final da 2ª volta, acabou por ser determinante para o desfecho do Grande Prémio. Vettel tinha acabado de realizar uma paragem nas boxes para trocar os seus intermédios por macios, quando a pista parecia caminhar rapidamente para as condições necessárias para os slicks. Esta antecipação da Ferrari poderia permitir que o seu piloto passasse para o comando, mas o acidente do italiano da Sauber, e consequente entrada do Safety-Car, anulou a possível vantagem tática da “Scuderia”.
“O ano deu-me mais do que esperava, mas na China tive um fim de semana horrível”. Desde aí, foi o outro júnior da Ferrari, Charles Leclerc, que tem tido a maior parte da atenção. “Na Austrália, tive bons momentos, mas a China foi o pior fim de semana de toda a minha carreira como piloto”, admite. “Isso aconteceu comigo no momento mais importante quando tive toda a pressão da imprensa. Os críticos atacaram-me muito”, disse Giovinazzi, que agora se sente diferente: “Agora sinto-me ainda mais preparado do que estava no inverno passado”. No entanto, o próximo passo não está claro: “Talvez na China tenha estabelecido metas que eram demasiado para o que poderia fazer naquele momento. É preciso estarmos cientes das limitações, mas o desapontamento ajudou-me a crescer” disse Giovinazzi.
Pelo que se sabe, a Ferrari já conseguiu colocar Charles Leclerc na Sauber, e estará a tentar convencer a equipa suíça a a escolher Giovinazzi para ser o companheiro de equipa de Leclerc, mas os homens de Hinwill não parecem estar muito para aí virados. Será Frederic Vasseur a tomar a decisão antes do final desta temporada de 2017. Mas a vida não está fácil para Giovinazzi…
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Pois… aquele “desastre” que foi a sua actuação na China, pode ter-lhe custado um lugar na F1 mas, como se viu com o Hartley, pode ser que ainda haja uma luz ao fundo do túnel.
Não esquecer que como rookie deu um trabalhão na GP2 ao Gasly que já levava muito mais experiência. Se toda a gente está a olhar para o Gasly como uma grande promessa, o Giovinazzi não deve ser pior, na GP2 revelou ser muito rápido, mas tb muito inteligente na gestão das corridas (o que lhe terá faltado na China). Compará-lo com o Leclerc é difícil, mas acho que é outro grande piloto em potencial, espero que a Sauber aceite a ‘sugestão’ da Ferrari.