Algumas mudanças positivas feitas pelos novos donos da F1

Por a 2 Junho 2017 09:00

A Liberty Media realizou algumas mudanças na Fórmula 1 que podem ser consideradas como um ‘romper’ com o passado, sobretudo na maior proximidade com os fãs que os novos donos querem implementar. Uma das mais notadas é a F1 Experience, que promove o contacto dos fãs com os protagonistas.

No passado Bernie Ecclestone era acusado de manter a F1 como um mundo muito exclusivista, distante dos fãs, e sem ter em conta a nova realidade das redes sociais. Chase Carey e a sua equipa têm vindo a mudar as coisas nos poucos meses que está à frete da disciplina. Aproveitar algumas oportunidades para passar uma imagem positiva da disciplina, como aquele episódio do Grande Prémio de Espanha, quando aquela criança (Thomas Danel) foi apanhada pelas câmaras a chorar após o abandono de Kimi Raikkonen e foi convidada a conviver com o piloto finlandês no ‘motor-home’ da Ferrari.

Uma das formas de melhorar o ambiente no ‘paddock’ é o relacionamento dos novos donos com os ‘media’, adotando um clima mais relaxado e promovendo a divulgação daquilo que de mais importante se passa na disciplina e incentivando as equipas a fazer o mesmo. O resultado das pessoas a interagir com a F1 nas redes sociais foi que a modalidade gerou mais de 137 milhões de opiniões e um total de 11,9 milhões de visualizações no twitter, no facebook, no Instagram e no YouTube. Anteriormente Ecclestone nem queria ouvir falar de alguém que colocasse uma imagem sequer nas redes sociais, achando que isso, de alguma forma, colocava em risco a ‘galinha dos ovos de ouro’ que são os direitos televisivos.

Claro que a televisão e as receitas que gera continuam a ser uma parte essencial da sustentabilidade da F1, mas mesmo aí há muito trabalho a fazer para tornar as transmissões mais apelativas. Câmaras em locais mais improváveis, ângulos nunca vistos são algumas das medidas tomadas pela FOM, para inverter uma crescente baixa de audiências verificada nos últimos anos. A comparação com o espetáculo que foram as 500 Milhas de Indianápolis não é negligenciável como também não o poderá ser o número de eventos no calendário ou a concomitância com outros grandes eventos no mundo do automobilismo.

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can-am
can-am
6 anos atrás

Quem assistiu, por exemplo, às 500 milhas de Indianapolis no domingo,só pode realmente constatar uma coisa:a F1, foi e continua a ser muito bem vendida e embrulhada. Um grande trabalho de promoção e marketing, que o Ecclestone foi fazendo ao longo dos anos e que estes novos donos, esperemos,possam ainda melhorar. Porque efectivamente,quando se abre essa bela caixa,o que lá está dentro,é um pechisbeque de 2ª qualidade algo pobre. Na Indy está-se 3 horas e tal agarrados ao Televisor,computador etc, e parece que nem damos pelo tempo passar. Na F1 é por vezes penoso assistir a certas provas, como no… Ler mais »

Kimi Iceman
Kimi Iceman
Reply to  can-am
6 anos atrás

Eu posso dizer que não aguentei ver 5 voltas seguidas sem abrir outra janela do navegador e ver outra coisa. Os carros não se colam, não há lutas em pistas com menos de 1 segundo de desvantagem, não há ultrapassagens heróicas como o Senna quando passou o Lauda em 1984.
O que interessa ter os melhores pilotos, melhores carros e tecnologia? Os adeptos querem é diversão.

RogerM
RogerM
6 anos atrás

Acho que os regulamentos deveriam obrigar as equipas a usar uma asa traseira mais simples como na Indy, e aprimorar os fundos planos. Assim poderíamos assistir a corridas mais disputadas por termos os Pilotos a rodar mais próximos uns dos outros.

Kimi Iceman
Kimi Iceman
Reply to  RogerM
6 anos atrás

O problema não é da asa traseira, é a dianteira que é demasiado complexa e muito aerodinâmica.

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