10 anos de Max Verstappen na Fórmula 1
Desde o lançamento do seu ambicioso programa de formação de pilotos, a Red Bull tem adotado uma política de alta exigência e pouca margem para erros. Ao longo dos anos, a marca raramente estabeleceu planos a longo prazo para os seus talentos. Essa dinâmica resultou numa verdadeira “dança das cadeiras”, com pilotos sendo dispensados à mínima queda de rendimento e substituídos por novos prospectos, muitas vezes “a meio do jogo”. Esta abordagem refletiu a busca incessante por excelência e resultados imediatos.
A ascensão rápida de Max Verstappen
Um exemplo paradigmático desta política é Max Verstappen, que entrou no programa durante a temporada europeia de Fórmula 3, em 2014, e pouco depois foi alçado diretamente para a Fórmula 1 pela Toro Rosso, ainda antes de completar 17 anos. Verstappen fez três corridas como terceiro piloto e estreou-se oficialmente na F1 em março de 2015, no Grande Prémio da Austrália.
Este percurso excecional destaca-se não só pela rapidez da sua promoção, mas também pela maturidade e nível competitivo que exibiu desde o início, ao contrário da trajetória de outros pilotos, inclusive icónicos como Kimi Räikkönen e Jos Verstappen, seu pai, que passaram mais tempo nas categorias de formação.
Talento e determinação nata
Max rapidamente se transformou numa força dominante na Fórmula 1. Com apenas 18 anos conquistou a sua primeira vitória, no Grande Prémio de Barcelona em 2016 – uma corrida em que Hamilton e Rosberg bateram logo no início – tornando-se o mais jovem vencedor da história da competição. Entre as suas façanhas destacam-se uma condução agressiva, com um estilo instintivo e competitivo, que o tornaram uma figura icónica e um verdadeiro “lutador roda a roda”, incluindo impressionantes recuperações em condições adversas, como por exemplo no GP do Brasil de 2024.
Apesar de uma personalidade intensa e por vezes conflituosa, Verstappen amadureceu em pista, transformando erros iniciais em lições que o catapultaram para o topo. A sua energia e coragem mantiveram-se intactas, levando-o a conquistar quatro Campeonatos Mundiais consecutivos, com recordes históricos no número de vitórias e pódios.
E em 2025 ainda não atirou a toalha ao chão…
Estatísticas Impressionantes
Grandes Prémios disputados: 230
Pontos na carreira: 3364,5
Vitória mais alta na corrida: 1º (68 vezes)
Pódios: 124
Melhor posição na grelha: 1º (47 vezes)
Pole positions: 47
Campeonatos Mundiais: 4
Abandonos (DNF): 33
A Herança de uma Família de Campeões
Filho do antigo piloto de F1 Jos Verstappen e da kartista rápida Sophie Kumpen, Max tem o automobilismo no sangue. Residente em Mónaco, mantém uma relação próxima com a família e, apesar da confiança que demonstra, revela um carácter por vezes surpreendentemente reservado.
Com apenas 24 anos, já é o primeiro campeão mundial dos Países Baixos e um símbolo para a nova geração de talentos na Fórmula 1. Para ele, o céu é o limite.
FOTO Alberto Lessmann / Red Bull Content Pool
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Ricfil
20 Novembro, 2025 at 19:00
Três títulos.
O primeiro não conta, porque foi gamado em toda a linha. Com padrinhos como o Masi fica fácil.
O que mais sobressai são as suas “stats” nas poles. Em 230 participações tem 47 poles… E anda existe quem o compare ao Senna… É só ridículo…