“É justo dizer que fizemos novamente algum progresso real”

Por a 3 Março 2014 16:12

Rob White, vice-diretor técnico da Renault Sport F1, revelou que os documentos relevantes e uma Unidade Motriz de referência foram submetidas à FIA nos prazos regulamentares e explicou muito do que se viu na passa semana no circuito de Sakhir, no Bahrein.

Como foi este segundo teste do Bahrein visto da perspetiva da Renault?

O objetivo do último teste antes da Austrália era recuperar algum do terreno perdido nos ensaios anteriores, e preparar o Grande Prémio da Austrália. Quisemos que cada uma das nossas equipas pudesse abordar um fim de semana de corridas normal, sem ter que improvisar qualquer dos nossos procedimentos ou operações necessárias. Não podemos escapar ao facto de não termos completado o programa previsto com todas as equipas e que algumas das preparações para Melbourne estão incompletas. Visto de uma forma mais positiva, fizemos um pouco de tudo, com simulações de qualificação, partida, distâncias de corridas e ‘stints’ longos, e é justo dizer que fizemos novamente algum progresso real.

Resolvemos ou encontrámos soluções para alguns dos nossos problemas que identificados anteriormente. Novos problemas foram revelados enquanto rodávamos, juntando-se aos que estão por resolver, e interromperam a rodagem, o que é desapontante para as nossas equipas.

Existiram alguns problemas de maior desta vez?

Testemunhámos que alguns pequenos incidentes podem tornar-se maiores e causar significativas perdas de tempo. Este é um exemplo da imaturidade da nossa Unidade Motriz; não temos todos os modos de segurança de falhas que consideraríamos normal nesta fase. Isso contribui para a perda de tempo de pista quando um pequeno problema ocorre. À medida que avançamos esperamos poder resolver essas coisas do que ter uma falha maior como resultado do problema mais pequeno. Ao rodar, esta imaturidade torna-se conhecida com falhas no binário ou na pilotagem, o que torna difícil encontrar o limite do desempenho do monolugar.

E quais foram as principais aprendizagens durante o período de testes?

Começámos a convergir uma configuração do monolugar que é mais parecida à que usámos no motor nos bancos de ensaio em Viry. Aumentámos o nível de desempenho em que cada unidade motriz pode operar, e temos progredido em termos de como a energia é gerida no circuito. Adicionalmente, avançamos um pouco nos problemas dos nossos sistemas de controlo.

Quais os planos até Melbourne?

Daqui até Melbourne temos vários itens para cobrir. Precisamos de consolidar todas as lições aprendidas com todas as equipas. Precisamos de rever todos os dados acumulados e comparar e contrastar para obter o melhor possível para o ponto de partida para todos os monolugares propulsionados pela Renault, o melhor que pudermos. Segundo, devemos progredir mais na entrega de binário da Unidade Motriz sentida pelos pilotos. Isso irá incluir trabalho de software e calibração, com o simulador e banco de ensaios, e validação. Terceiro, há um desafio logístico de ter as Unidades Motrizes para a corrida construídas e enviadas para a Austrália. Este processo está em andamento e estará concluído na próxima semana.

A Unidade Motriz Renault Energy F1-2014 foi submetida ao processo de homologação necessário?

Sim, os documentos relevantes e uma Unidade Motriz de referência foram submetidas à FIA de acordo com os prazos dos Regulamentos Desportivos.

Quais são as suas expetativas para Melbourne?

Melbourne será um fim de semana inquietante! Conduzir um fim de semana de corrida normal, no qual ambos os monolugares rodam bem durante cada sessão para todas as equipas, seria um grande alívio. Espero que possamos apoiar as nossas equipas e pilotos para explorar o desempenho do monolugar e permitir a corrida para ter o veredicto desportivo.

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