Aldo Costa: “Perdemos o campeonato porque o nosso carro era mais lento”

Por a 25 Novembro 2010 11:59

Admitindo que a corrida ainda lhe dá alguns “pesadelos”, Aldo Costa recorda que “depois de um inverno difícil, tivemos alguns problemas a meio da época, mas depois voltámos à boa forma. Chegámos a Abu Dhabi e o Alonso faz aquela magia na sessão de qualificação”. Depois, o erro, do qual Costa não quer falar, especificando, no entanto, que “o Fernando regressa à pista atrás do Petrov. Esperamos que o ultrapasse. Mas nada. Esperamos que ele erre. Nada. Do muro das boxes sugerimos manobras alternativas, mas nada. O Petrov é 4 km/h mais rápido do que nós. Tudo é inútil. Gastamos todos os cartuchos e a frustração cresce e cresce. O Fernando falha o objetivo. Todos nós ficámos parados. Cinco ou 10 minutos a olhar fixamente o monitor. Ninguém se mexe e ninguém tira os auscultadores dos ouvidos. Ninguém fala. Ninguém quer enfrentar a realidade”.

Admitindo que a Ferrari “jogou à defesa e errámos”, o responsável da formação explica que “quando se vai para a pista à procura de um resultado suficiente e intermédio basta um Petrov, um safety car e tudo cai por terra”. Sobre a ultrapassagem de Mark Webber a Jaime Alguersuari, Aldo Costa admite que as formações da Red Bull fizeram jogo de equipa e que a Ferrari foi induzida em erro por isso: “Fomos crucificados por causa das ordens de equipa, no Abu Dhabi chegámos aos jogos de equipas. Fizemos uma avaliação impulsiva e errámos”, referiu.

Questionado se irão rolar cabeças por causa desses erros, o italiano respondeu que não crê nessa possibilidade: “não gosto da abordagem do género ‘erro-culpa-castigo’. Prefiro uma abordagem mais racional, em que percebemos o que aconteceu e o que correu mal e depois agiremos. Deveremos assegurar-nos de que algumas decisões sejam divididas. A responsabilidade não pode ficar nos ombros de uma única pessoa. E depois criaremos uma ‘garagem remota’ ligada pelo rádio. Longe da corrida há menos pressão e mais lucidez. Mas que fique bem claro: não perdemos o mundial por causa da estratégia em Abu Dhabi, mas porque o carro era mais lento”.

Quanto ao monolugar para 2011, Aldo Costa pretende ficar ao nível dos Red Bull no inverno “e depois manter o ritmo de desenvolvimento que tivemos nestes últimos meses. Que a par da nossa fiabilidade e do trabalho das boxes é a chave da nossa época. Esperamos um Ferrari extremo do ponto de vista regulamentar”.

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