Ultrapassagens na Fórmula 1 aumentaram 40%

Por a 17 Agosto 2016 15:26

De acordo com um estudo realizado pela revista alemã ‘Auto Motor und Sport’, esta época de Fórmula 1 está, até ao momento a ter bastantes mais ultrapassagens do que no ano passado. Para já, a média por corrida é de 48,8, enquanto o ano passado por esta altura cifrava-se em apenas 29,3. Esta é uma perceção que a generalidade dos adeptos tem tido, não só que há muito mais ultrapassagens, mas também que as corridas são globalmente mais interessantes do que nos anos anteriores.

Apesar do domínio da Mercedes, que tem permitido aos adversários muito poucas oportunidades de vencer, apenas três em 2014, outras três no ano passado, e apenas uma este ano, a de Max Verstappen e Red Bull em Espanha. Comparando os mesmos Grandes Prémios, no estudo concluiu-se que em 2014 as ultrapassagens tiveram uma média de 41,9 por corrida, enquanto o ano passado o número caiu para 29,3, subindo novamente este ano para 48,8, o que significa um aumento de 40%.

Segundo o mesmo estudo, o GP da China foi o evento que mais teve ultrapassagens até o momento, 128 sendo a Hungria, o que teve menos, apenas 11, menos que no Mónaco. Se fossem incluídas as corridas da Alemanha, que teve 48 ultrapassagens e Europa, em Baku, no Azerbaijão, que contou com 67 ultrapassagens, a média das 12 corridas sobe para 50,25. Ainda assim, em 2012 o ano terminou com uma média de 51,28 ultrapassagens por corrida, e em 2013, a média foi de 52 ultrapassagens por corrida.

Vêm aí novas regras, e há muita gente a dizer que o maior apoio aerodinâmicos dos carros, apesar dos tornar mais rápidos, vai impedir que aconteçam tantas ultrapassagens, pois a aerodinâmica tornará os carros mais eficientes e consequentemente mais difíceis de ultrapassar. Também porque quem segue atrás terá ainda mais dificuldade de rodar muito perto do monolugar da frente.

Resta saber qual a influência dos novos pneus nesta questão, mas não nos podemos esquecer que este aumento de ultrapassagens este ano é também consequência direta da introdução de um terceiro composto, pois tanta escolha diferenciada faz com que muito mais vezes se encontrem em pista pilotos em diferentes ‘estados’ de rapidez.

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2 Comentários
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MAXLD
MAXLD
7 anos atrás

” quem segue atrás terá ainda mais dificuldade de rodar muito perto do monolugar da frente.” Precisamente o que menos interessa. Como se o aquecimento dos travões não bastasse para desencorajar andar a lutar, ainda vem esta a ajudar. O que se quer é carros a poder andar perto para poder espreitar oportunidades, e caso seja ultrapassado, conseguir contra-atacar na(s) curva(s) seguinte(s). Se é para voltar ao mesmo de o que vem atrás vem nas horas e depois ainda usa o DRS+KERS para facilitar ainda mas a coisa, sem que o outro consiga responder… assim não é ultrapassagem, é quase… Ler mais »

gillesi
gillesi
7 anos atrás

À partida, a asa da frente aumentar a largura da via dianteira dá para desconfiar, tendo em conta que esta é a responsável pela forma como ar flui para a traseira e alimenta fundo plano e difusor. No entanto, um difusor de maiores dimensões aliado a uma asa mais baixa tenderão a depender menos da asa da frente. Outro aspecto de suma importância são os pneus. Como diz o MAXLD aparentam ser mais difícil arrefecê-los mas a Pirellefectivoi já garantiu que estes compostos são mais resistentes, pelo que talvez seja possível rodar suficientemente próximo para consumar a ultrapassagem. Além disso,… Ler mais »

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