Pedro Rodríguez: Talento precoce

Don Pedro Rodríguez de la Vega foi um dos mais talentosos pilotos mexicanos. Com o seu irmão Ricardo, dois anos mais novo, começou cedo a correr em duas rodas – bicicletas primeiro, motos depois, conquistando o seu primeiro título nacional aos 13 anos, repetindo-o no ano seguinte.

A partir daí, passou para as quatro rodas. Bem apoiado pela enorme fortuna familiar, teve no seu pai Don Pedro Natalio Rodríguez Quijada o seu primeiro fã: com o seu muito dinheiro, comprou para os seus filhos adolescentes o que de melhor então existia em matéria de automóveis de competição.

Por isso, não é de estranhar que tenha feito a sua estreia internacional com um Ferrari 500TR no GP de Nassau, em 1957. Com esse carro, tentou inscrever-se com o seu irmão Ricardo nas 24 Horas de Le Mans do ano seguinte. Porém, o regulamento da prova não permitiu a Ricardo correr, por não ter idade para isso, pelo que Pedro fez equipa com Jean Behra.

Os dois irmãos regressaram em 1959, correndo com um OSCA 750. E, a partir daí, Pedro esteve sempre presente na prova francesa (que venceu em 1968) até 1971, ano em que morreu num acidente em Norisring, ao volante de um Ferrari 512MM da equipa de Herbert Muller.

Pedro tornou-se mesmo o ̼nico piloto a perder a vida ao volante de um daqueles carros. Durante a sua carreira, mesmo tendo pensado no abandono depois da morte do seu irṃo, aos 20 anos, numa prova de F1, Pedro conheceu o sucesso em todas as categorias em que participou, F1 inclusive Рvenceu em Kyalami, em 1967 e em Spa em 1970.

Ativar notificações? Sim Não, obrigado