Prolama alega que o campeonato de T2 e T8 foi alvo de decisões controversas

Por a 27 Novembro 2020 12:40

Recebemos da Prolama um comunicado em que é alegado que o campeonato das categorias T2 e T8 foi alvo de decisões controversas e por isso este final de ano desportivo no Todo-o-Terreno ficará marcado pela a afronta à verdade desportiva dos campeonatos. Eis o comunicado na íntegra:

A Prolama Competição, como equipa com mais de 20 anos de actividade ininterrupta no panorama do desporto motorizado nacional e internacional, quer de uma forma clara e objectiva esclarecer a verdade dos factos acontecidos ao longo da época desportiva 2020, no que se refere aos campeonatos TT das categorias T2 e T8, categorias não menos importantes no panorama nacional.

Respeitando todas as decisões e conhecedora dos regulamentos que sempre defendeu, e nada tendo contra qualquer piloto ou equipa, a Prolama quer de uma forma inequívoca enviar Parabéns a todos os pilotos e equipas que venham a ser nomeados Campeões Nacionais. No entanto se os regulamentos são as regras pelas quais se rege o desporto, também os factos são inegáveis e devem merecer uma análise comprometedora com a verdade desportiva, a única pela qual a lei base do desporto se rege e a primeira que todos os agentes desportivos têm a obrigação de defender.

Mas vamos aos factos: durante o campeonato de Portugal TT 2020 foram acontecendo alguns episódios que vieram alterar significativamente o que era norma até ao ano transacto. A primeira destas figuras, surgiu com a “nomeação de provas”, a segunda com a alteração da procedimentação referente à atribuição de pontos aos regressados à competição em “super-rali ou rali2”; e por fim a percentagem pontual atribuída a provas encurtadas. A Jurisprudência destes factos é factual e por isso este final de ano desportivo no Todo-o-Terreno ficará marcado pela a afronta à verdade desportiva dos campeonatos.

  1. Ao possibilitar a nomeação de provas a FPAK deu origem a este diferendo, e tem na tabela final de pontuações para o campeonato de Portugal 2020, pilotos que somaram 4 pontuações e outros que ficaram impossibilitados de somar o mesmo numero de pontuações, porque ao escolheram a Baja de Portalegre para pontuar, ficaram apenas com acesso a pontuar em 3,25 provas. A aplicação directa do artigo 13.8 e suas alíneas das PGAK não contempla a situação em que são envolvidos os pilotos que escolheram Portalegre para pontuar. Os pilotos que a Prolama tem orgulho em trabalhar, cumpriram em Portalegre a estratégia delineada para a conquista dos títulos T2 e T8, e cumpriram também a prova que a Organização lhes propôs em “ADITAMENTO” que como sabemos altera o regulamento inicial da respectiva prova. O “Aditamento” que a Organização publicou para o último dia da prova, alterou os quilómetros totais da mesma e dessa forma, a corrida passou a ter menos quilómetros, mas os definidos pelo Regulamento que fora alvo de um Aditamento , pelo que não entendemos a aplicação do artigo em causa; um vez que a corrida foi concluída com a distancia do novo Regulamento.
  2. Da mesma forma a Prolama e os seus pilotos, não entendem a alteração da tabela pontual dos campeonatos T2 e T8 ocorrida após a Baja Capital dos vinhos de Portugal, onde lhes foi subtraída a pontuação atribuída aos resultados alcançados ao abrigo da figura de “Super-rali/Rali2”, e contabilizada até essa data no site da Federação. No Todo-o-Terreno nunca esta situação tinha acontecido, e basta consultar os campeonatos das épocas passadas para verificar que sempre foram atribuídos os pontos conquistados pelos pilotos classificados no final de cada prova, mesmo que em “super rali/Rali2”. Ainda assim, e lendo o artigo 13.1.2 das PGAK verificamos que o mesmo se refere aos ralis, falando o artigo especificamente em PEC e não em sectores como é designado no TT. Não podemos concordar com esta alteração de procedimentos a meio de uma época, e se esta alteração fizer sentido, deverá ser aplicada no final da época, (nunca a meio da temporada) e com um texto bem definido no regulamento para que não existam dúvidas.

    Por tudo isto, a Prolama volta a reiterar que a Equipa e os seus pilotos tudo fizeram para conquistar os respectivos campeonatos da categoria T2 e T8, conseguindo em pista a sua concretização, motivo que levou a equipa a comunicar no final da prova a vitória de Georgino Pedroso (T2) e Francisco Barreto (T8) no campeonato das suas categorias, assim como o Tectra Campeonato que a ISUZU D-Max conquistou na categoria T2. Como referido no início, nada nos move contra ninguém, apenas a defesa da verdade desportiva, tendo para tal enviado uma exposição à FPAK, à qual aguardamos serenamente uma resposta, e a quem compete em primeira e instância assegurar a todos os seus atletas igualdade e as mesmas condições para vencer.

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