WRC, Sébastien Ogier: “Gostava de ter continuado na luta com o Esapekka (Lappi)”

Segundo rali do ano, segunda vitória para Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota GR Yaris Rally1). Vão marcar presença no Rali da Croácia
Seb, parabéns pela tua sétima vitória no México, sabes sempre quando aumentar o ritmo ou gerir. Houve algum momento na luta com o Esapekka (Lappi) em que tiveste de forçar o ritmo?
“Para ser honesto, no primeiro dia, concentrei-me em mim mesmo. Eu sabia que com a minha posição de partida tinha um bom pacote para ser competitivo. Honestamente, mantive a calma, via os tempos do Esapekka e sabia que o mais importante era concentrar-me em mim e ter um dia limpo. Ele foi mais rápido. Nessa altura falei com o Vincent e disse-lhe que não pensava que devíamos mudar a abordagem porque ainda havia um longo caminho a percorrer. Eu queria controlar bem o carro e fazer mais. Infelizmente, ele saiu no primeiro troço da manhã de sábado. Não gostei disso porque gostava de ter continuado na luta com o Esapekka. Fomos companheiros de equipa e gosto dele. É uma pena que tenha acontecido assim, mas são assim os ralis. Nesse momento, é claro, a minha abordagem mudou. Tornámos-nos mais cautelosos, mas ainda tinha de manter um bom ritmo porque os outros pilotos não estavam muito atrás e era muito fácil perder tempo rapidamente. Penso que o conseguimos fazer muito bem, mas sabia que o dia de domingo era difícil com o troço mais longo. Comecei a sentir-me um pouco mais relaxado quando cruzámos a linha de chegada nesse troço”.
E quanto à Power Stage, não precisavas de atacar e agora lideras o campeonato…
“Eu sabia que essa pergunta vinha aí! Gosto muito desta Power Stage, é um lugar de que eu gosto muito. Penso que já ganhei aqui um par de vezes. Se formos honestos, começar em último lugar na terra dá-nos um pouco de vantagem. Eu sabia que podia ter uma condução decente e com um forcing ter a hipótese de obter bons pontos. Não ia necessariamente pelos cinco pontos, mas sabia que ia participar no próximo evento e é bom estar na frente do Kalle e do Thierry. Por isso, pensei, por que não tentar alguns pontos e ter uma boa posição de partida para o próximo rali. Penso que também para a equipa. Estou aqui para me divertir, mas também para dar o máximo de pontos possíveis à Toyota”.
O próximo evento é a Croácia. É um evento asfaltado desafiante. Porque é que selecionaste esta prova?
“Espero que desta vez seja um pouco mais suave. Foi decidido assim depois de uma discussão com a equipa. Decidimos que poderia ser um evento em que eu seria um bom trunfo para a equipa. Não foi necessariamente a minha escolha, mas tive o prazer de o fazer. Como digo, tenho boas memórias e vou novamente à Croácia. Isso é bom.
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