Rui Madeira e Nuno Rodrigues da Silva ganharam a Taça FIA há 25 anos (vídeo)


Rui Madeira fazia equipa com Nuno Rodrigues da Silva, nesse ano de 1995. Ao volante de um Mitsubishi Lancer Evo com as cores da Galp, o piloto de Almada encetou, nesse ano, uma fugaz carreira internacional. Iniciado seis anos antes, no Troféu Seat Marbella, vinha aureolado com dois títulos consecutivos no Nacional de Ralis de Produção (ou Grupo N) – razão mais que suficiente para cruzar a fronteira e arriscar novos horizontes. No final do ano, veio a recompensa, na forma da Taça FIA de Grupo N: «Foi o momento alto da minha carreira, sem dúvida.

Ganhar um título desta envergadura, com apenas seis anos de competição, logo no início da minha carreira, é motivo de um orgulho muito grande.» Este sentimento perpassa igualmente pelas palavras de Nuno Rodrigues da Silva, que teve nesta Taça FIA o seu primeiro título internacional: «Nessa altura, senti uma satisfação muito grande. Foi o coroar de todo um enorme esforço, que nós dois fizemos, pois não foi um ano fácil, já que o campeonato foi, de facto, mesmo muito duro.»

Em 1995, Madeira e Rodrigues da Silva estrearam-se nas arenas internacionais no Rali de Monte Carlo, onde brilharam e conquistaram um 3º lugar do Grupo. «Foi ainda com o Evo II. O III só surgiu depois da Catalunha» – recorda Rui Madeira. «Vencemos por quatro vezes: no Rali de Portugal, onde fomos os melhores portugueses, com um 9º lugar à geral; na Volta à Córsega, na Catalunha e no RAC, que encerrou a temporada.» Nesta prova, disputada em condições difíceis, a dupla garantiu a sua melhor classificação da temporada, o 7º lugar. Depois, até

1998, ano em que a dupla ajudou a Grifone a conquistar a Taça FIA de Equipas, tudo indicava uma carreira internacional de sucesso. Afinal, não foi assim: «Corremos em Grupo A, um sonho tornado realidade, em 1996. Mas acabou-se: em 1999 já não fizemos nada lá fora e não voltamos.»

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