Memória: O estranho ‘clube’ de Walter Röhrl, Carlos Sainz e Marcus Gronholm

Por a 8 Fevereiro 2024 13:40

Como se ganha um campeonato, sem, sequer, tentar? Tommi Makinen ganhou quarto títulos consecutivos, mas, em 1998, foi campeão e deu o título à Mitsubishi no Rali da Grã-Bretanha com muita sorte. Foi campeão depois de se ter despistado e de estar já a caminho de casa na Finlândia, desiludido. Makinen foi para Inglaterra, a última prova do campeonato, com dois pontos de vantagem sobre Carlos Sainz. Portanto, quando o finlandês deu um toque no troço de Millbrokk, desfazendo a suspensão traseira do Lancer no troço de Millbrook, Sainz ficou com o caminho aberto. Mas, no último troço, o motor do Toyota de Sainz enfrentou problemas já no final da especial, mas ainda com a ligação para fazer até ao controlo final. E não era apenas a sorte de Makinen que tinha virado, a da Mitsubishi também tinha já que o construtor japonês tinha partido com quatro pontos de atraso para a Toyota no campeonato de Marcas. Mas quando começou a sair um estranho fumo do escape do Toyota, tudo estava acabado.

No ano seguinte, foi a vez da Toyota ter sorte quando os pontos suplementares ganhos nos troços televisionados da Córsega e Finlândia lhe renderam o título frente à Subaru.

Sainz, já campeão em 1990 e 1992 nunca mais ganhou nenhum título na sua carreira e tornou-se um dos membros do estranho clube dos “0 e 2”. Do mesmo clube também fazem parte Walter Röhrl, campeão em 1980 e 1982 e depois disso sem mais títulos, tal como Marcus Gronholm, campeão em 2000 e 2002 e com zero títulos depois daí para a frente.

Sabem quem acabou com essa tradição? Os franceses! Sébastien Loeb foi campeão em 2010, 2011 e 2012 e Sébastien Ogier, de 2013 a 2018, depois 2020 e 2021. Acabou-se a tradição!

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