Jorge Recalde: O gaúcho voador morreu há 20 anos

Não queremos que 0 ano de 2001 se ‘despeça’ sem relembrarmos Jorge Recalde (9 de Agosto de 1951/10 de Março de 2001). Jorge Recalde correu em automóveis durante mais de 30 anos. Natural de Cordoba, é ainda hoje um dos seus cidadãos mais representativos e idolatrado. Ao longo da sua carreira, aquele que é considerado como o “gaúcho voador” pilotou para mais de 25 marcas de automóveis diferentes. Estreou-se em 1970, com um Renault 1093 Gordini, passando depois para trás do volante de um Fiat 600. Em 1972, foi o primeiro a competir com um Renault 12 na Argentina, vencendo por duas vezes a Pampa de Achada, antes de triunfar no Desafio de los Valientes com um

Fiat 1600 Berlina – uma perigosa prova de estrada, ligando as cidades de Carlos Paz e Mina Clavero, com ida e volta.

Era a primeira vez que fazia a prova e bateu uma plêiade de estrelas. Estava dado o mote para a sua personagem:

valente, simpático e capaz de tudo. Entre 1980 e 1985 continuou no seu país, com um R18 GTX oficial, conquistando

três títulos nacionais. Esteve então 11 anos ausente das estradas locais, regressando apenas em 1996, com um

Mitsubishi Lancer Evo III de GRupo N. Mas, neste hiato, não foi esquecido.

As suas façanhas no Mundial de Ralis, quase sempre em equipas oficiais, tornaram-no num herói latino-americano. Pilotou carros como Ford Escort RS, Mercedes-Benz 450 SLC 5.0, Datsun 160J, Audi Quattro Turbo de Grupo B, Fiat Uno Turbo, Lancia Delta HF4WDe Integrale, Audi Quattro 90 e Toyota Celica GT-Four. Eclético, ganhou na F1 de Mecànica Argentina, em 1974, com um Berta-Tornado e no Turismo Carretera, dois anos depois, com um Ford Falcon. Morreu a empurrar o seu carro, no final de um troço numa prova do campeonato local de ralis. Estava marcada uma grande festa para quando fizesse 50 anos.

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