Crónica Martin Holmes: Pilotos do WRC de cabeça à roda

Por a 19 Setembro 2018 16:40

Um destes dias, se é que ainda não sucedeu, o line up de pilotos do Campeonato Mundial de Ralis de 2019 deverá ser resolvido e a imprensa precisará de encontrar outros tópicos para lançar as suas sugestões. Com tantos pilotos atuais sem contrato no final de 2018, perguntei a cada equipa, antes do Rali da Turquia, qual era o critério para selecionar os seus pilotos para o próximo ano.

Surgiram respostas distintas, pensamentos previsíveis, sobre ter pilotos que poderiam ganhar o campeonato, ou pelo menos serem capazes de vencer ralis.

Durante o Rali da Turquia, outra reviravolta na história emergiu. Os pilotos estavam a ficar excessivamente gentis uns com os outros. O primeiro pensamento que me veio à mente surgiu quando Elfyn Evans teve problemas, e dessa forma ajudou o seu companheiro de equipa, durante uma fase stressante em que o penta-campeão do Mundo, Sébastien Ogier, estava a arranjar a suspensão partida do seu Fiesta WRC.

Depois foi a vez do sorriso no rosto de Latvala quando confirmou que não estava a tentar bater o seu companheiro de equipa na Toyota, Ott Tanak, na luta pela vitória.

Então, quando Evans brincou com o cronómetro e controlou cinco minutos antes – o que o colocou bem fora da zona de pontuação, Mads Ostberg não mostrou nenhum sinal visível de raiva que a sua suspensão tivesse entrado em colapso pouco antes.

Foram momentos um pouco estranhos, pois havia outras coisas a aumentar o sucesso dos pilotos, do que ser simplesmente o piloto mais rápido nos troços.

Acho que foi uma coincidência, mas no momento, passou-me pela cabeça que muitos pilotos queriam mostrar aos seus chefes – ou aos chefes de outras equipas, que eram membros valiosos da sua comunidade e verdadeiros ‘team players’. Pilotos profissionais que valem a pena continuar trabalhando numa equipa do WRC.

Enquanto isso, a mente de nosso Campeão do Mundo, Ogier, deve estar a trabalhar a alta velocidade, imaginando se deve pedir para voltar para a Citroën. Quando Craig Breen e Mads Ostberg estavam em 1º e 3º respetivamente, isso deve ter parecido uma boa ideia. Então dois dos três carros da Citroën tiveram problemas turbo, e o terceiro foi destruído pelo fogo. De repente, a M-Sport deve ter parecido a melhor opção! Não admira que ele tenha perdido a concentração e tivesse saído de estrada!

Martin Holmes

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