CNR, Rali Vidreiro: Terceira vitória do ano para Pedro Meireles

Por a 10 Junho 2017 16:33

Pedro Meireles venceu pela terceira vez este ano, num Rali Vidreiro muito equilibrado mas onde um erro de Carlos Vieira na penúltima especial (saiu de estrada e perdeu 13 minutos) levou a que tudo ficasse decidido a um troço do fim.

João Barros venceu a última classificativa, a segunda passagem por São Pedro, batendo Miguel Barbosa por 0,3s, enquanto Pedro Meireles, já ciente de que apenas tinha de controlar a sua vantagem, realizou somente o quinto tempo da especial, cedendo 12,9s. No final o piloto vimaranense impunha-se por 23,2s a Barros, enquanto no último lugar do pódio terminava Barbosa, mas já a mais de 34 segundos do vencedor.

Adruzilo Lopes foi o terceiro mais rápido neste último troço do rali, ganhando mais nove segundos ao seu adversário nos RGT, Vítor Lopes, que terminou a mais de um minuto. Já no RC2N Ricardo Teodósio foi o mais veloz nesta derradeira especial, mas nada pôde fazer para o triunfo de Carlos Martins na categoria, enquanto nas duas rodas motrizes Daniel Nunes foi o mais veloz, com 1,5s de vantagem sobre Gil Antunes. Mas o triunfo na categoria já não fugiu a Paulo Neto, que se impôs por 4,8s a Pedro Antunes, num pódio completado por Gil Antunes.

Filme do Rali

Pedro Meireles, em Skoda Fabia R5 foi o mais rápido no troço de abertura do rali, batendo João Barros (Ford Fiesta R5) por 3.20s, Miguel Barbosa (Skoda Fabia R5) por 3.90s enquanto Carlos Vieira (Citroën DS3 R5) ficou a 4.30s. No quinto posto ficou colocado Adruzilo Lopes, que aproveitou bem a configuração do troço (pelo menos na parte mais rápida) para impor a maior potência do Porsche 997 GT3, mas ainda assim terminou a 10.6s de Meireles. Carlos Martins foi o mais rápido no Grupo N, batendo Ricardo Teodósio por nove segundos. Nas duas rodas motrizes, Paulo Neto (Citroen DS3 R3T Max) foi o mais rápido, Daniel Nunes (Peugeot 208 R2) por 8.30s com Gil Antunes (Renault Clio R3T) logo a seguir, perdendo 15.00s certos, para Neto. Já o líder do campeonato das duas rodas motrizes, Pedro Antunes foi apenas quarto, perdendo quase 20 segundos para Neto.

Pedro Meireles/Mário Castro (Skoda Fabia R5) lideravam o rali ao cabo das duas passagens pela especial do Farol, mas quem está a surpreender verdadeiramente com o seu andamento no asfalto é Miguel Barbosa, que com Miguel Ramalho ao lado e um Skoda Fabia R5 muito bem preparado venceram a segunda passagem, batendo Meireles por mais de três segundos, terminando o dia apenas a 0.8s de do piloto do Skoda.

Terceiro lugar para João Barros e Jorge Henriques também eles a andar a um ritmo muito alto, com o piloto do Ford Fiesta R5 a 4.50s do líder.

Ainda sem ter engrenado totalmente estava a dupla Carlos Vieira/Jorge Carvalho (Citroen DS3 R5), que está a 6.90s de Meireles, mas também eles a andar num ritmo muito alto. Sete segundos não é nada nesta fase da prova. Adruzilo Lopes e Luis Lisboa colocaram o Porsche 997 GT3 no quinto posto, a 18.60s de Meireles, com Joaquim Alves/Luis Ramalho a eram sextos classificados com o Ford Fiesta R5. Vitor Pascoal e Pedro Alves , noutro Porsche 997 GT3 RS, já estão a 30 segundos de Adruzilo Lopes. Carlos Martins/Daniel Amaral (Mitsubishi Lancer EVO X) estão na frente do Grupo N, 18 segundos na frente de Ricardo Teodósio/Pedro Conde (Mitsubishi Lancer EVO X).

Paulo Neto/Vitor Hugo (Citroen DS3 R3T MAX) lideram as duas rodas motrizes, 12 segundos na frente de Daniel Nunes/Rui Raimundo ( Peugeot 208 R2). catorze segundos mais atrás estão Gil Antunes/Diogo Correia ( Renault Clio R3T) enquanto Pedro Antunes/Paulo Leones ( Peugeot 208 R2) é quarto a quase trinta segundos de Paulo Neto.

No final do primeiro dia Pedro Meireles/Mário Castro lideravam o Rali Vidreiro no final do primeiro dia de prova, mas com uma vantagem de apenas 0.2s sobre Miguel Barbosa e Miguel Ramalho, que têm mostrado um grande andamento no asfalto da Marinha Grande. João Barros e Jorge Henriques venceram a super-especial da Marinha Grande, 0.4s na frente de Carlos Vieira, o que significava que os quatro pilotos da frente partiam para o decisivo dia de prova com seis segundos a separar quatro pilotos, e dois décimos entre primeiro e segundo. E os seis segundos de atraso de Carlos vieira justificam-se com dois furos nas duas passagens pelo Farol. Portanto, andou bem, mas perdeu tempo devido aos furos que sofreu. Portanto, tudo completamente em aberto para os restantes seis troços. Ricardo Teodósio recuperou 0.9s a Carlos Martins, o que significa que o piloto de Serpa vai para o segundo dia com um avanço de 17.50s.

Na luta dos 2WD, Paulo Neto estava na frente, com 6.7s de avanço para Daniel Nunes, com Gil Antunes 15.90s mais atrás e o líder do campeonato, Pedro Antunes um segundo mais atrás. O Porsche de Adruzilo Lopes e Luis Lisboa era quinto da geral e o de Vítor Pascoal e Pedro Alves, sétimo.

Carlos Vieira iniciou o segundo dia do rali ao ataque, e na primeiraespecial da manhã foi o mais rápido, recuperando cinco segundos ao líder Pedro Meireles. No troço de 13,36 km de Mata Mourisca o piloto do Skoda Fabia R5 viu o do Citroën DS3 R5 aproximar-se e ficar somente a um segundo. João Barros foi o terceiro mais rápido, mas perdeu mais de 14 segundos para Veira, e isso deixou-o agora a mais de 12 segundos do líder, enquanto Miguel Barbosa perdeu mais de 28 segundos e era agora quarto da ‘geral’ a 24s de Meireles. Carlos Martins foi o mais rápido do Grupo N, ganhando mais 4,1s a Ricardo Teodósio, enquanto nas duas rodas motrizes o mais rápido foi Pedro Antunes, batendo Paulo Neto por quatro segundos, mas o piloto de Sintra continuava a liderar a categoria na classificação geral.

Depois de se ter imposto no primeiro troço do dia, Carlos Vieira repetiu a dose na especial seguinte, assumindo a liderança do Rali Vidreiro/Centro de Portugal. Nos 9,86 km de Assanhas da Paz 1 o piloto do Citroën DS3 R5 ganhou 1,2s a Pedro Meireles e relegou o seu adversário para a segunda posição da classificação geral, ainda que apenas três décimas separarem os dois primeiros classificados na prova do Clube Automóvel da Marinha Grande. Miguel Barbosa realizou o terceiro tempo, perdendo mais de sete segundos para Carlos Vieira, mantendo a quarta posição, já a mais de meio minuto do líder, enquanto João Barros gastou mais 1,4s que o piloto lisboeta e por isso prossegue no terceiro posto, agora a mais de 20 segundos do novo comandante do rali. No Grupo N, Carlos Martins venceu novo troço e já teinha cerca de um minuto de avanço para Ricardo Teodósio. Nas duas rodas motrizes, Pedro Antunes vence segundo troço de seguida, mas na frente continuava Paulo Neto, agora com 11 segundos de avanço face a Pedro Antunes, que já era segundo da categoria

Carlos Vieira parecia ‘embalado’ para mais um êxito, já que na sexta especial do rali voltou a impor-se, ganhando mais 6,6s a Pedro Meireles, que passou a estar a 6,9s do líder da prova do Clube Automóvel da Marinha Grande. Nesta primeira passagem pelo troço de S. Pedro (15,00 km) o segundo mais rápido foi João Barros, mas o piloto de Paredes perdeu mais 6,3s para Vieira, passando a estar a mais de 27 segundos do líder, enquanto Miguel Barbosa realizou o quarto registo, a 7,3s do piloto do Citroën DS3 R5, mantendo também a quarta posição da classificação geral a 38s do comandante. Carlos Martins voltou a ganhar mais 10s a Ricardo Teodósio no Grupo N, afastando-se do algarvio no comando da categoria,enquanto que nas duas rodas motrizes Paulo Neto ‘respondeu’ a Paulo Antunes, recuperando nove segundos ao seu adversário, reforçando assim o comando da classe. Já em RGT, a ‘guerra’ dos Porsche 997 GT3 Cup, Adruzilo Lopes foi o mais rápido, ganhando mais 11s a Vítor Pascoal.

A sétima especial viu Pedro Meireles reagir à ofensiva matinal de Carlos Vieira, com o piloto vimaranense a recuperar 7,1s ao seu adversário, como resultado regresso ao comando da prova do Clube Automóvel da Marinha Grande. Duas décimas ficam agora a separar os dois primeiros classificados. Miguel Barbosa foi o terceiro mais rápido nesta segunda passagem pelo troço de Mata Mourisca, perdendo nove segundos para Pedro Meireles, embora mantendo o quarto posto, a 7,8s de João Barros, que nesta primeira classificativa da tarde perdeu 12,1s para o líder. Em RC2N Carlos Martins voltou a ganhar mais 1,8s segundos a Ricardo Teodósio, aumentando para 1m05s a diferença entre os dois primeiros da categoria. No duelo dos Porsche dos RGT Adruzilo Lopes conquistou mais 9,9s a Vítor Pascoal, enquanto que nas duas rodas motrizes Daniel Nunes foi a surpresa ao ser o mais rápido, batendo Pedro Antunes por nove décimas, e o líder da categoria, Paulo Neto, por nove segundos.

Pedro Meireles venceu a oitava especial cimentando a sua liderança na prova organizada pelo Clube Automóvel da Marinha Grande. O piloto vimaranense foi 3,8s mais rápido do que João Barros, que passou a ser o segundo classificado, a 36,1s do líder, depois de Carlos Vieira ter saído de estrada. Miguel Barbosa obteve a terceira marca nesta segunda passagem pelo troço de Assanhas da Paz, a sete segundos de Pedro Meireles, e na classificação geral manteve o terceiro posto, a 11 segundos de João Barros, mas possui de mais de 1m09s de vantagem sobre o quarto classificado, Joaquim Alves. Paulo Neto obteve o sexto tempo absoluto nesta segunda especial da tarde, cimentando a sua liderança nas duas rodas motrizes.

Campeonato

Com estes resultados a questão do campeonato continua muito em aberto, pois mesmo com novo triunfo de Pedro Meireles, a regularidade de resultados de João Barros está a colocá-lo em muito boa posição para o seu grande objetivo, ser Campeão. Repare-se que Meireles já não tem margem de manobra, pois tem dois resultados a zero, e por isso está mais pressionado quanto aos resultados, enquanto João Barros pode arriscar mais. Sabe que tem de mandar um resultado fora, mas até aqui somou sempre pontos. Com este abandono, Carlos Vieira marca passo, pois este é o seu segundo resultado a zero. Fica, a exemplo de Pedro Meireles, com muito pouca margem de manobra, sendo que Pedro Meireles tem bem mais pontos. Tudo isto para dizer que são ainda muitas as contas ue se podem fazer no campeonato, e com o equilíbrio que existe é muito difícil fazer prognósticos…

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1 Comentário
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joseaalves
joseaalves
6 anos atrás

E bom que continue a ser competitivo

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