CPR, Gil Antunes: “a mecânica é determinante para o resultado”

Castelo Branco é, normalmente, um local de boas recordações para Gil Antunes, que já ali venceu, por exemplo, a prova do troféu ibérico Renault Clio R3T, em 2019. Este ano, a jornada da Escuderia Castelo Branco abriu a fase de asfalto do Campeonato de Portugal de Ralis, num fim de semana de intenso calor e que gerou alguns problemas no Dacia Sandero R4.

Com as elevadas temperaturas de funcionamento, o carro entrou em ‘safe mode’ ao longo de várias especiais, impedindo Gil Antunes de impor o seu verdadeiro andamento durante quase toda a prova. Ainda assim, o piloto de Sintra garantiu o 7.º lugar do rali, o seu melhor resultado na época do CPR até ao momento.

“Tentámos sempre dar o nosso melhor, num rali onde somos sempre muito bem recebidos e que este ano tinha troços novos, bastante rápidos e interessantes”, afirmou o ex-campeão nacional de ralis 2 Rodas Motrizes. “Infelizmente, o motor atingia temperaturas elevadíssimas e o ALS desligava-se por completo a meio dos troços. Fomos tentando gerir a situação ao longo do rali, mas era complicado andar no máximo quando não sabíamos se o carro iria falhar.

Enfim, o desporto automóvel é mesmo assim, a mecânica é determinante para o resultado final, mas o 7.º lugar representa pontos importantes para o nosso campeonato”, referiu Gil Antunes, que também fez questão de agradecer “a todos os nossos amigos, patrocinadores, apoiantes e à equipa Domingos Sport.”