CPR: Armindo Araújo vence Rali Castelo Branco

Por a 12 Junho 2022 18:17

Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia Rally2 evo) venceram o Rali de Castelo Branco e tornaram-se os primeiros ‘repetentes’ do ano, já que são a primeira dupla a vencer pela segunda vez este ano.

O campeonato já lhes ‘sorria’ muito, e com este resultado sorri ainda mais, permitindo uma boa almofada de conforto pontual para o que falta do CPR 2022, três provas, Madeira, Alto Tâmega e Vidreiro.

A dupla da The Racing Factory foi para a frente do rali na segunda especial e nunca mais de lá saiu.

No 1º dia, foi ganhando tempo aos mais diretos adversários, mas as margens nunca foram grandes, tendo chegado ao fim do dia de sábado, 2.2s na frente de Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai i20 N Rally2), depois destes terem feito um forcing final nas super especiais que fecharam o dia de

Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia Rally2 evo) venceram o Rali de Castelo Branco, tornando-se os primeiros ‘repetentes’ do ano. José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroën C3 Rally2) foram segundos depois do seu melhor rali do ano, e no último lugar do pódio terminaram Miguel Correia/Jorge Carvalho (Skoda Fabia Rally2 evo), um prémio para uma boa prova.

Muito calor dentro e fora dos troços! Foi muito interessante a primeira prova do ano em asfalto, marcada por temperaturas muito altas, a rondar os 40º, com a ‘temperatura’ também a estar alta fruto das muitas lutas ao cronómetro que deram um enorme brilho a esta prova.

O Rali de Castelo Branco teve muita animação, muita luta nos lugares da frente, e não só pela vitória, algum drama e até acidentes pouco habituais entre as equipas da frente. Apesar de Armindo Araújo ter liderado do segundo ao último troço, teve muita luta por parte de José Pedro Fontes e Bruno Magalhães. Ambos lutaram muito para se aproximarem do líder, mas afinações um pouco ‘ao lado’ e furos, ainda que lentos, acabaram por abrir o caminho a Armindo Araújo, que ao realizar uma prova de altíssimo nível, chancelou mais um triunfo para o seu rico palmarés.

Para Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia Rally2 evo), o campeonato já lhes ‘sorria’ bem muito, e com este resultado sorri ainda mais, permitindo uma boa almofada de conforto pontual para o que falta do CPR 2022, três provas, Madeira, Alto Tâmega e Vidreiro. A dupla da The Racing Factory foi para a frente do rali na segunda especial e nunca mais de lá saiu, mas as coisas estiveram complicadas..

No 1º dia, foram ganhando tempo aos mais diretos adversários, mas as margens nunca foram grandes, tendo chegado ao fim do dia de sábado, 2.2s na frente de Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai i20 N Rally2), depois destes terem feito um forcing final nas super especiais que fecharam o dia de sábado, ao passarem a diferença de 7.4s para 2.2s. Mas logo na primeira especial da manhã de domingo, Magalhães perdeu 40 segundos com um furo, e com isso desceu várias posições, ‘entregando’ a vitória a Armindo Araújo, que a partir daí se limitou a gerir a margem que tinha face a José Pedro Fontes.

Um rali quase perfeito para a dupla da The Racing Factory, que teve nesta prova, como se esperava, muita luta da ‘oposição’, mas que soube sempre contrariar, nunca metendo uma roda fora do sítio, levando o seu ‘barco’ a bom porto. Com este triunfo, tem uma boa ‘nesga’ da porta do título aberta, mas a verdade é que ainda faltam três provas e muita coisa pode ainda acontecer.

José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroën C3 Rally2) terminaram o Rali de Castelo Branco na segunda posição, tendo feito o seu melhor rali este ano. Sendo certo que as provas de alcatrão são muito mais a “seu jeito”, a dupla da Sports & You foi a primeira líder do rali, mas não chegou, pois aqui e ali foram cedendo segundos que acumulados, já não permitiram a recuperação no derradeiro dia. E bem tentaram, pois tal como tinha sucedido no primeiro dia, também venceram a primeira especial de domingo. Contudo, já não tiveram tempo para recuperar muito mais. Fica a confirmação do que já se desconfiava: no asfalto vão lutar pelas vitórias.

Mais um pódio para Miguel Correia/Jorge Carvalho (Skoda Fabia Rally2 evo) na linha do que têm vindo a conseguir nos pisos de terra, só que aí os resultados já saem de forma natural, enquanto no asfalto o piloto ainda tem um caminho pela frente para se bater de igual para igual com os seus principais adversários. Nesta prova já se notaram diferenças. Este ano, Miguel Correia já está a andar bem melhor no asfalto, e nesta prova, estando perto da frente, a 6.7s segundos de José Pedro Fontes, à entrada das últimas quatro especiais, mostra bem a evolução do piloto no alcatrão. Claramente mais perto das lutas mais à frente.

Magalhães merecia mais

Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai i20 N Rally2) foram quartos, numa prova que mereciam muito mais. Foi pena o azar que tiveram na manhã de domingo, depois de no dia anterior terem recuperado a diferença para os líderes, de 7.4s para 2.2s, aproveitando a mistura mais macia de pneus que tinham no seu Hyundai. Mas os ralis são assim mesmo, traiçoeiros, e a sua luta acabou quando perdeu 40 segundos na PE9. Seja como for, isso não apaga a exibição que fizeram, e fica a certeza que os vamos ver lutar por vitórias nas próximas provas, e muito provavelmente, vencer. Em Castelo Branco, foi pena a luta não ter ido até ao fim, já que teria sido épica…

Boa prova fizeram também Pedro Meireles/Pedro Alves (Hyundai i20 N Rally2). Uma grande luta ao segundo com Miguel Correia como os melhores “dos outros”, luta essa que perderam por pouco. Andaram no sobe e desce na luta pelo 5º lugar, luta essa que se tornou pelo pódio na manhã de domingo, mas Miguel Correia foi mais forte. Já com o seu novo Hyundai tinha dado bons sinais nas provas de terra e agora no asfalto mostrou que se está a entender muito bem com o carro. E ainda bem, pois faz falta andar nas lutas mais à frente.

Ricardo Teodósio/José Teixeira (Hyundai i20 N Rally2) abandonaram no último troço, de forma inglório, numa rlai com o azar a abrir e outro a fechar. É muito azar para um rali só, e muito azar para uma época só! Na PE1 soltou-se uma braçadeira do intercooler antes do arranque. O motor ficou sem potência e a perda de tempo foi inevitável, ficando logo ali estrado todo e qualquer eventual bom resultado. Depois da vitória no Rali de Portugal, pensava-se que a malapata já tinha largado a dupla, mas não. E o pior estava para vir. Depois disso, trabalharam já para o futuro, rodaram, experimentaram, aprenderam, testaram, e isso agora pode dar frutos nas próximas provas. Como se já não chegasse o azar, bateram (muito) forte no último troço. O Hyundai i20 N Rally2 estreado no Rali de Portugal ficou muito danificado.

Daniel Nunes/Nuno Mota Ribeiro (Ford Fiesta Rally3) foram sextos depois duma prova solitária, pois não têm ninguém contra quem lutar de forma direta. Valeu a diversão porque com o upgrade de motor o carro da M-Sport dá agora outro gozo ao piloto.

Gil Antunes/Diogo Correia (Dacia Sandero R4) bem podia ter lutado com os homens do Fiesta amarelo, mas problemas de sobreaquecimento do motor do Dacia depressa os atrasou, um problema que se estendeu por todo o rali. Ainda assim, um bom sétimo lugar.

Ricardo Sousa/Luís Marques (Peugeot 208 Rally4) venceram confortavelmente as duas rodas motrizes (ler em separado) um minuto na frente de

Ernesto Cunha/Rui Raimundo (Peugeot 208 Rally4), que foram nonos da geral.

Paulo Caldeira/Ana Gonçalves (Citroën C3 Rally2) fecharam o top 10 da geral uma prova em que a dupla sofreu um pouco com o muito calor que se fez sentir. 40º graus à sombra, mais de 60º dentro do carro.

Para o resto da comitiva, foi uma prova de sobrevivência, já que o calor foi algo que afetou toda a gente.

Ricardo Filipe/Fernando Almeida (Ford Fiesta R5) continuam a evoluir o seu andamento, nesta prova desistiram no 1º dia, regressaram e fizeram alguns bons cronos.

Paulo Neto/Vítor Hugo (Škoda Fabia Rally2 evo) desistiram na PE2, depois duma ‘traseirada’ em que danificaram a suspensão, regressaram no 2º dia para rodar e ganhar mão. Entre as desistências , como já referimos, Ricardo Teodósio, mas também Pedro Almeida/Mário Castro Mário (Škoda Fabia Rally2 evo), que abandonaram na PE6 com uma saída forte, numa zona muito suja. Estavam na luta pelo 4⁰ lugar. Foi pena.

O CPR prossegue dentro de cerca de mês e meio na Madeira, e pelo que se viu em Castelo Branco vai haver muita luta pelo triunfo, resta saber se alguém do CPR consegue lutar à geral com os madeirenses. Por falar em madeirenses, Bernardo Sousa deve também marcar presença, mas isso falta ainda confirmar…

Tempos Online – CLIQUE AQUI

Caro leitor, esta é uma mensagem importante.
Já não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Oferta de um carro telecomandado da Shell Motorsport Collection (promoção de lançamento)
-Desconto nos combustíveis Shell
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI
Subscribe
Notify of
1 Comentário
Inline Feedbacks
View all comments
danicardoso
danicardoso
1 ano atrás

Não estou a perceber nada! O Teodósio bateu forte no último troço e tiveram de ser assistidos pelo médico e ficaram num inglório sexto lugar…..? Há aqui qualquer coisa que não bate certo….

últimas Newsletter
últimas Autosport
newsletter
últimas Automais
newsletter
Ativar notificações? Sim Não, obrigado