ETCC: Fábio Mota faz balanço positivo de Nürburgring e projeta Vila Real

Duas boas corridas no Nordschleife, como correu tudo?

A época não começou da melhor maneira, mas começamos a trabalhar da melhor maneira para recuperar e desde quinta-feira que começamos a lutar pelos três primeiros. Queria agradecer à equipa porque me deixou o carro perfeito, principalmente na segunda corrida, como prova a volta mais rápida da corrida. Estou emocionado porque é muita pressão para nós correr aqui, mas correu tudo bem e agora é desfrutar com a família e amigos que estão aqui.

O que se sente a correr aqui?

Os pilotos da era moderna têm alguma falta de identidade, porque quem assistiu ao automobilismo nos anos 80 e 90 diz que os pilotos de agora foram formados na PlayStation porque os carros são fáceis de guiar e existe alguma desvalorização. O facto de podermos correr aqui em Nordschleife com carros mais rápidos que há 20 anos atrás, falando nos turismos, é uma afirmação pelas corridas que proporcionamos, gostava que o circuito continuasse quer no WTCC quer no ETCC.

E agora em Vila Real?

O ano passado fui muito acarinhado, queria ter ganho mas não consegui; mostrei velocidade e confiança que é o mais importante. Não é um circuito fácil, dizem que é uma mistura entre Nordschleife e Macau e é explosivo para quem corre lá pela primeira vez. Vou preparar a corrida muito bem e quero dar o meu melhor lá como forma de agradecimento a todos.