Ralicross de Montalegre 1: De ciclista a piloto de automóveis…

Por a 30 Julho 2017 00:01

A quinta prova do Campeonato Nacional de Ralicross, Kartcross e Super Buggy arrancou hoje em Montalegre, com a realização das sessões de treinos (livres e cronometrados) e da primeira corrida de qualificação. Entre as ausências, destaca-se Danny Moreau, que não teve o Renault Clio Super Car pronto a tempo e entre as presenças, saúde-se o regresso ao Nacional de Mário Barbosa, que veio testar em corrida, o Ford Fiesta S1600, que usa no Europeu. Outra presença notória foi Cândido Barbosa, que aceitou o convite do Seraical Team e da promoção do Campeonato, para vir correr a Montalegre: “Há aqui uma coisa que começa a parecer-me muito idêntica à bicicleta, principalmente quando fazemos descidas com muita velocidade, que são as trajectórias e nesta modalidade as trajectórias são fundamentais, para quem quer pilotar rápido e nisso é muito parecido com as bicicletas… e naturalmente que aproveito essa experiência. Já sinto alguma confiança, é uma experiência para ficar e provavelmente para repetir.” Confessou o ex-ciclista, agora na pele de piloto.

Iniciação

João Novo (Peugeot 106) partia da pole-position, fruto do tempo de 45,410s que lhe permitiram ser 1,2s mais rápido do que Rafael Rocha (Peugeot 106).

Na primeira serie da primeira corrida de qualificação, João Novo falhou a partida e Francisco Silva (Citroen Saxo) foi para frente. Novo ficava atrás de Rodrigo Correia (Peugeot 205), mas uma boa estratégia na ida à Joker Lap, permita-lhe passar para segundo. Pouco depois esra a vez de Francisco ir à Joker e Novo ganhava a manga.

Na segunda serie Rafael Rocha partia bem e assumia a liderança logo nos primeiros metros, com Pedro Domingos (Toyota Stralet) a pressionar. Andreia Sousa (Toyota Stralet) era a terceira. Os dois primeiros optaram por ir à Joker ao mesmo tempo e, assim, as posições mantinham-se.

Super Nacional 2RM

Celmo Guicho (Renault Clio) foi o mais rápido nos treinos. Levou a melhor sobre Santinho Mendes (Opel Astra) por 25 milésimas! A primeira manga da primeira corrida de qualificação foi aziaga para Guicho, que partiu mal e viu-se a discutir o terceiro lugar no fim da recta da meta. Luís Moreira (BMW 325i) estava na frente, mas seria “sol de pouca dura”, pois pouco depois era a vez de Hugo Santos (Honda Civic) passar para a frente. As idas à joker baralhavam tudo, mas quando a corrida terminava era o homem do BMW quem cortava em primeiro, seguido de Hugo Santos, Adão Pinto e Celmo Guicho.

Na segunda manga, Santinho Mendes partia bem e defendia-se dos ataques de José Sousa (Peugeot 306). Seguiam-nos Ricardo Mendonça (Peugeot 306) e Dario Simões (Opel Astra). Santinho destacava-se e vencia.

Fabio Silva (Peugeot 206) era o detentor da pole para a terceira manga. Partia bem, mas tinha que se esforçar, pois a concorrência andava perto e por “concorrência” entenda-se José Queirós (Peugeot 206) e lá mais atrás, Daniel Pacheco (Fiat Punto). Com o odecorrer das voltas as posições definiram-se, sem se alterarem.

Super 1600

Mário Barbosa (Ford Fiesta S1600) foi o mais rápido nos treinos, tendo batido João Ribeiro (Citroen Saxo S1600), por seis décimas. Bruno Gonçalves (Citroen Saxo S1600) partiu como um tiro e logo atrás aparecia o companheiro de equipa, Mário Barbosa, alinhou com o Ford Fiesta S11600, com que tem participado no Europeu. Prova sempre muito disputada, Barbosa não facilitava a vida ao companheiro e cunhado, que terminava na segunda posição, com José Eduardo Rodrigues (Peugeot 206 S1600) completamente colado. Aliás Rodrigues ainda foi segundo, mas os regressos da “joker” colocavam-no no mais baixo do pódium.

João Ribeiro arrancava bem, partia da pole position para segunda manga e passava a liderar a corrida, até ganhar o conforto necessário para cumprir a Joker Lap. Mário Teixeira (Ford Fiesta S1600) foi um adversário “duro de roer”, sempre a pressionar. Nuno Araújo (Citroen C2 S1600) não escapava a um susto, quase a cortar a meta, quando fez um tête na última curva.

Super Nacional A 1.6

Sérgio Dias (Citroen Saxo) e Luis Morais (Peugeot 106) discutiram o melhor tempo dos treinos e terminaram separados por menos de meio segundo (0,499s).

Dias aproveitou a “pole” para ir para a frente da primeira manga. Pedro Tiago (Peugeot 106) rodou no segundo posto e era seguido por João Oliviera (Peugeot 206), que pouco depois era o novo líder da corrida. Era preciso esperar que todos cumprissem a joker lap, para entender a classificação final e Sérgio Dias levou a melhor, sobre João Olivieira. Na segunda corrida Luis Morais não arrancou da melhor forma e assim permitiu que Daniel Leal (Citroen Saxo) assumisse o primeiro lugar. Américo Sousa (Citroen Saxo) era o segundo, mas a corrida só se ia decidir na última volta, quando Daniel Leal regressava à pista e “dava de caras” com Luís Morais, que entretanto tinha assumido a liderança. Final de corrida impróprio para cardíacos, com Leal a cortar a meta primeira.

Super Car/Super Nacional 4WD

Joaquim Santos (Ford Focus) não teve dificuldade de assumir o primeiro posto, logo nos primeiros metros da corrida, deixando Pedro Matos (Citroen DS3) no segundo lugar. O final da corrida foi verdadeiramente espectacular, com o Citroen de Matos, a rodar completamente colado ao Ford de Santos, que venceu. Ana Matos (Mitsubishi Lancer EVO VI) era terceira e naturalmente ganhava a Super Nacional.

Super Buggy

Apenas dois concorrentes em pista e Ludgero Santos (Toniauto TT) a levar a melhor sobre Nuno Neto (Toniauto TT), nos treinos a na primeira corrida de qualificação.

Kartcross

Pedro Rosário (Semog Bravo ER) aproveitou bem a pole-position para assumir a liderança da primeira manga. Mário Rato (Smeog Bravo) furou desde o quarto lugar a da grelha, até ao segundo posto, mas Mauro Reis (HSsport) não baixava os braços e era terceiro , à frente de Sérgio Castro. Daniel Godinho (Semog Bravo) era a senhor melhor classificada. A segunda manga não começou bem para José Luís Pereira, que capotava na primeira curva. “Levei um toque na traseira e desatei às cambalhotas”. Comentava o piloto. A bandeira vermelha era mostrada, para retirar o kartcross do Seraical Team.

Retomada a prova e José Mota (Semog Bravo) estava da frente, na entrada da recta da meta, cortava demais na direita e acabava por perder a liderança para Rui Nunes (Semog Bravo). Pedro Rabaço (HSport) defendia-se dos toques de Pedro Palma (Semog). Gonçalo Valentim bateu com alguma violência na entrada da recta da meta e o convidado, Candido Barbosa, ganhou uma posição,”ao sprint”, sobre a meta.

Luís Almeida (Semog) colocou-se na frente da corrida. Tiago Freitas (HSport), que tinha feito uma arranque espectacular desde quarto, tinha que se defender dos ataques de João Matias (HSport), que não se dava por vencido depois de perder o segundo posto. Ora, esta luta permitia que Luís Almeida se distanciasse e vencesse.

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