43º Ralicross de Sever do Vouga: Os restantes Campeões

Por a 14 Outubro 2018 21:33

O Campeonato de Portugal de Ralicross, Kartcross e Super Buggy, o PTRX, terminou em Sever do Vouga e foi um fecho com ‘chave de ouro’. A prova do Vouga Sport Clube foi a mais ‘recheada’ em termos de inscritos desta época, houve estreias, como foi o o Peugeot 208 de Joaquim Machado, ou o facto de João Novo ter sido o piloto mais jovem de sempre a ganhar uma prova ao volante de um Supercar.

Mas a grande questão do fim-de-semana passava por saber quem seriam os virtuais Campeões, das categorias que ainda faltavam encontrar. Rafael Rocha, Santinho Mendes, João Ribeiro e Pedro Rosário foram a resposta à pergunta, respectivamente na Super Iniciação – Troféu Ernesto Gonçalves, Super Nacional 2RM, Super 1600 e Kartcross.

Super Iniciação – Troféu Ernesto Gonçalves

Rafael Rocha venceu o título João Novo ganhou a corrida. Rafael Rocha (Peugeot 106) partia da segunda posição e tinha o campeonato já praticamente “arrumado” a seu favor. João Novo (Peugeot 106) dominou as corridas de qualificação, venceu as quatro e por isso detinha a “pole-position”.

João Novo partiu bem para a final, colocou-se na frente e daí controlou a corrida. Rafael Rocha partiu em segundo e certamente que optou por um ritmo menos “agressivo”, pois esse resultado chegava e sobrava para vencer o campeonato.

Rodrigo Correia (Peugeot 205) dava o tudo por tudo, mas não chegava e seria o terceiro a cortar a meta, mas resultado chegava para “segurar” o vice-campeonato.

Ariana Rodrigues (Peugeot 106) não escapava a um pião, mas ainda seria quarta, à frente de João Barroso, que via o motor do Fiat Uno calar-se e ficava pelo caminho.

Super Nacional 2RM: Santinho Campeão

Santinho Mendes (Opel Astra) venceu três corridas de qualificação e com isso ganhou a pole-position e ficou a um “passinho de bébé” de ser campeão, bastava-lhe alinhar na final.

Logo na partida arrancou na frente. Adão Pinto (Opel Astra) ainda forçava no início, mas Santinho foi ganhado tempo e mesmo quando foi à “joker lap” não perdeu o comando e assim, adão pinto teve que se contentar com o vice-campeonato.

Fernando Silva (Seat Ibiza TDI) consolidou a terceira posição, pressionado por Nuno Pereira (Opel Kadet) no início mas a terminar com alguma folga.

Andreia Sousa “piscava o olho” ao pódium, mas a caixa de velocidades do Peugeot 306 traia-a e Andreia era obrigada a desistir.

Super Nacional A1.6: Domínio de Pedro Tiago

Pedro Tiago (Citroen Saxo) venceu as três primeiras corridas de qualificação e por isso partiu da primeira posição da grelha e isso foi um terço de caminho andado para ganhar.

“Um terço”, porque esta foi uma daquelas corridas em que qualquer coisa podia acontecer e Luís Morais (Peugeot 106) não descolava da traseira do Saxo do virtual campeão de 2018, Pedro Tiago.

Américo Sousa (Citroen Saxo) era terceiro, mas nada estava decidido e só depois da das idas à “joker” é que se pôde começar a vislumbrar como as coisas iam acabar.

João Oliveira (Peugeot 206)foi o primeiro a ir à “volta grande”. De seguida era a vez de ir Luís Morais e ambos ficavam “coladinhos”. Quando Américo Sousa regressou à pista – depois de ir

à “joker” – Entrou lado a lado com Luís Morais e depois, ao disputar a próxima curva, levou a melhor.

Pedro Tiago acelerava para mais uma vitória, Américo Sousa era segundo, seguido por Luís Morais, João Oliveira, Multiclima Júnior e Tiago Ferreira.

Super 1600

João Ribeiro venceu três corridas de qualificação e o título ficou praticamente na mão do piloto de Baltar, que logicamente partia da pole-position para a final.

Ao ligar da luz verde, foi Joaquim Machado (Peugeot 208 S1600) quem arrancou melhor. João Ribeiro ficou em segundo e António Sousa (Citroen DS3 S1600) ficava de fora na curva um.

Machado estava na frente. Ribeiro pressionava forte. Um pouco mais atrás vinham os dois homens da Bompiso, com Mário Teixeira (Ford Fiesta S1600) a rodar na frente do colega Ricardo Soares (Citroen Saxo S1600).

Só com as idas à Joker lap é a corrida se decidiu . O primeiro a ir foi Mário Teixeira. Depois foi a vez de Ricardo Soares e quando regressou ao traçado principal ficou atrás de Teixeira e esse momento foi fundamental para definir a corrida.

Lá mais atrás vinham três Peugeot´s a lutar pela quinta posição. André Sousa levou a melhor sobre José Eduardo Rodrigues, que perdia tempo no início, ao ver-se “embrulhado” num toque e em sexto estava definitivamente fora da luta pelo campeonato. José Queirós foi o sétimo a cortar a meta.

Na frente da corrida estava tudo ao rubro. Joaquim Machado seguia para a “joker” e regressava em terceiro, atrás dos homens do Team Bompiso.

Com o final a aproximar-se a passos largos, era a vez de João Ribeiro ir à Joker e entrava no traçado principal atrás de Mário Teixeira e de Ricardo Soares. Nos 500 metros que faltavam para o final, ainda ganhava um lugar e subia ate segundo, por troca com Ricardo Soares.

Mário Teixeira venceu uma das melhores corridas deste ano, seguiam-no João Ribeiro, Ricardo Soares e Joaquim Machado encerrava este grupo dos quatro homens da frente.

Novo foi o mais jovem vencedor de sempre na Supercar

João Novo estreou-se no Citroen DS3 Supercar e fê-lo da melhor forma, ganhando três corridas de qualificação e assim partindo da “pole-poisition”. Na Super Nacional 4WD, foi o regressado Multiclima (Mistsubishi Lancer) quem levou a melhor.

João Novo saiu bem e assumiu o primeiro posto. Joaquim Santos (Ford Focus Supercar) colocou-se em segundo e pressionava o líder. Multiclima que também tinha partido muito bem era o terceiro, trazendo atrás Pedro Matos (Citroen DS3 Supercar) e José Lameiro (Seat Leon Supercar).

Matos conseguiu ganhar alguma distância a Lameiro e foi o primeiro a ir à “joker”. Ao regressar, entrou atrás de Lameiro e logo na curva seguinte, Lameiro “fechava a porta” e Matos fazia uma daquelas ultrapassagens de antologia, por fora, na curva dois.

Joaquim Santos seguiu para Joker Lap e Novo ficou descansado na frente. Pouco depois o motor do Ford Focus de Santos pegava fogo e a corrida terminava com bandeira vermelha.

A classificação ficava definida na volta anterior à bandeirada e João Novo vencia, seguido por Joaquim Santos e Multiclima, que vencia a Super Nacional 4WD. Pedro Matos foi quarto, à frente de Ademar Pereira, o já virtual Campeão da Super Nacional 4WD.

Super Buggy

Nelson Barata (Toniauto Powernb) detinha a primeira posição da grelha, pois dominou a fase de qualificação. Na corrida arrancou à frente, seguido por Arménio Rodrigues (GRT MXG) e Miguel Mota (Hsport Suzuki) ficava de fora, logo na curva um.

Apesar de somente sobrarem dois pilotos em pista, assistiu-se a uma corrida interessante, com ambos os pilotos a esforçarem-se por dar espectáculo, e conseguiram. Barata foi o primeiro a terminar a corrida.

Kartcross

Jorge Gonzaga interrompeu série de título consecutivos de Pedro Rosário. Pedro Rosário (Semog Bravo ER) ganhou por duas vezes na qualificação e parte com vantagem para a final. Além disso, os pontos conquistados após as três corridas de qualificação deixavam-no com um mais de conforto na frente do Campeonato. Jorge Gonzaga (ASK EVO18), o opositor em termos de título, tinha focado em sexto.

Partida e Pedro Rosário colocou-se na frente, com Luís Almeida (Semog Bravo ER) logo atrás. Jorge Gonzaga tinha partido como “uma bala” colocava-se em terceiro, mesmo junto dos homens da frente.

Na curva dois Pedro Palma (Semog Bravo) tinha um toque e perdia uma roda. Logo de seguida, Daniela Godinho (Semog Bravo Sport) batia na entrada da recta da meta, o kartcross ficava imobilizado e era mostrada a bandeira vermelha.

A prova estava interrompida, os meios de assistência eram activados, mas acabou por se constatar que, felizmente, tudo não passou de um valente susto.

Retomada a prova e Rosário voltou a colocar-se na frente, mais uma vez seguido por Luís Almeida e Jorge Gonzaga “colado”. Mais atrás vinha Tiago Freitas (AG Sport), trazendo Fábio Machado (ASK) a escassas centésimas.

As idas à “joker lap” definiram a corrida e o campeonato.

Na penúltima volta Jorge Gonzaga seguiu o caminho mais longo e na volta seguinte foi a vez de Pedro Rosário fazer o mesmo, mas quando o hepta-campeão regressou ao traçado principal, entrou atrás de Jorge Gonzaga. Cortaram a meta separados por 28 centésimas de segundo e Gonzaga venceu o Campeonato.

Pedro Rosário foi assim segundo, seguido por Luís Almeida, Tiago Freitas, Fábio Machado e Gonçalo Valentim (Semog Bravo).

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