Flavio Briatore: “É um momento difícil mas precisamos de uma solução a qualquer custo”

Por a 14 Maio 2009 15:04

Um dia antes da reunião decisiva entre a FIA e a Associação de Equipas de Fórmula 1 (FOTA), a ter lugar amanhã à tarde em Londres, Briatore considerou que a FIA tem decidido o futuro da modalidade de uma forma arbitrária, algo que vai contra os desejos das equipas envolvidas na modalidade.

“Estamos a passar por um momento difícil e temos de encontrar uma solução a qualquer custo. Espero que o [Max] Mosley e a sua equipa mudem de ideias, por forma a recomeçarmos em perfeita harmonia. As equipas são a F1 e a Federação Internacional deveria ser, simplesmente, o árbitro”, começou por dizer o italiano ao jornal italiano Gazzetta dello Sport.

“As regras deveriam ser escritas por nós [equipas], não podem ser impostas pelo Max sem que ele fale com toda a gente. É uma maneira inaceitável de trabalhar. A FIA atira-nos uma coisa nova a cada semana: passámos das medalhas para os difusores com uma falta de consideração embaraçosa. Não podemos continuar assim. Temos de proteger o nosso trabalho e os nossos empregados”, acrescentou Briatore, deixando, porém, bem patente a ideia de que nenhuma equipa quer partir e criar uma nova série.

“Deveria ser claro que nós, a Ferrari e os outros não temos a intenção de separar-nos da FIA. Queremos estar lá, participar e preservar o futuro. Estabelecemos uma série lógica de condições para o Mosley”, observou, admitindo que a criação de uma nova categoria paralela “é uma hipótese remota que toda a gente quer evitar”.

Ainda assim, volta a insistir na necessidade de rever as medidas propostas pela FIA e a necessidade de existir um diálogo constante entre todas as partes: “Não aceitamos que a F1 seja distorcida por uma série de regras que não têm razão de ser. A chegada de novas equipas que não tenham as características necessárias para competirem no campeonato do Mundo também não é aceitável. Talvez Mosley tenha tido o apoio de algumas pequenas equipas e se tenha entusiasmado”, explicou.

“No entanto, o que vai acontecer no campeonato que o Conselho Mundial votou é que as equipas abrangidas pelo tecto orçamental estarão à frente daquelas sem esse limite, graças a maior liberdade técnica e de design. Isso não pode ser. Um campeonato com dois tipos de regras não faz qualquer sentido”, completou.

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