Maurício Gugelmin: Estar no lugar errado


Devido às heranças que foram deixadas, sempre se falou muito dos brasileiros na F1, mas não foram só Fittipaldi, Piquet, Senna, Barrichello ou Massa. Outros também tentaram a sua sorte no Mundial, mas sem… sorte. Um bom exemplo disso é Maurício Gugelmin.

Contemporâneo de Senna, partilhou com ele uma casa em Inglaterra, nos primeiros anos de ambos na Europa. Ainda hoje, Maurício lembra estórias de um Ayrton desconhecido e brincalhão, amante de pregar partidas.

Nascido em Joinville, há 57 anos, numa família abastada – o seu pai era um comerciante de madeiras e coleccionador de carros antigos – começou no karting com nove anos, ganhando o campeonato por nove vezes seguidas.

Um dos pilotos mais talentosos da sua geração, atravessou o Atlântico em 1982, rumo ao Éden europeu – e, logo nesse ano, sagrou-se campeão britânico de FF 1600. Dois anos mais tarde, conquistou o título europeu de FF 2000 e, em 1985, venceu o prestigiado campeonato britânico de F3.

Estava pronto para a F1 – e foi então que começou a sua sina de estar no sítio errado na hora errada. Antes da F1, passou pela F3000, ganhando apenas uma prova, em Silverstone, no ano de 1986, o mesmo em que foi preterido na Lotus a favor de um tal de Johnny Dumfries. Finalmente, em 1988, estreou- se na F1, com um March. Este foi o seu primeiro ano na modalidade e o melhor, com um 4º e um 5º lugares. Nos três anos seguintes, penou em equipas medíocres. Até que voltou a atravessar o Atlântico, rumo aos States e à F. Cart. O seu melhor ano foi 1997. Abandonou em 2001.

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