GP da Bélgica de F1: Charles Leclerc: pressão intensa com Max Verstappen no encalço
Charles Leclerc, piloto da Ferrari, que garantiu o terceiro lugar no Grande Prémio da Bélgica, revelou a intensidade da pressão que sentiu ao ter Max Verstappen no seu encalço durante toda a corrida. O monegasco partilhou os desafios da prova, desde as condições iniciais até à necessidade de manter a concentração sob a vigilância constante do seu rival, culminando num pódio arduamente conquistado.
Batalha de Leclerc face à pressão de Verstappen
Após a sua prestação no circuito de Spa-Francorchamps, Charles Leclerc descreveu a persistente ameaça de Max Verstappen. “O Max esteve atrás durante toda a corrida, a menos de dois segundos, por isso nunca é fácil”, afirmou, sublinhando a dificuldade de manter um piloto do calibre de Verstappen à distância.
Leclerc também refletiu sobre as condições iniciais da prova e as características do seu monolugar. “Sabia que a primeira volta da corrida seria a mais complicada para nós, porque talvez não tivéssemos a força descendente que a McLaren ou o Max tinham”, explicou, referindo-se à aderência aerodinâmica que o carro gera para se “colar” à pista. No entanto, a evolução das condições meteorológicas acabou por beneficiá-lo: “Felizmente, a pista secou bastante rápido, e depois o ritmo foi bom.” Apesar disso, a presença constante de Verstappen foi um fator de stress: “o Max esteve atrás durante toda a corrida, por isso estou muito feliz por termos conseguido manter o terceiro lugar.”
A pressão não se limitou apenas à pista, mas também à comunicação via rádio. Leclerc admitiu que a intensidade da situação o levou a pedir um momento de silêncio à sua equipa. “A pressão é alta, especialmente nestas condições.
A certa altura, disse ao [meu engenheiro] Brian para me deixar em paz!”, revelou, com um toque de humor. Compreendendo a intenção do seu engenheiro, concluiu: “Obviamente, ele estava a tentar dar-me o máximo de informação, às vezes precisava dela, outras vezes não.” Esta interação destaca a delicada linha entre a necessidade de informação e a sobrecarga sensorial que um piloto pode sentir em momentos de alta pressão.
FOTO Phillippe Nanchino/MPSA
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Eduardo Silva
28 Julho, 2025 at 9:32
Concordo com o Leclerc; há que saber dar as informações necessárias e abster-se de pormenores que só podem atrapalhar.
A pressão no momento é alta!