Fórmula 1: Próximas unidades motrizes deverão custar menos que as atuais

Por a 27 Novembro 2021 19:41

A próxima grande mudança na Fórmula 1 a ser planeada são as unidades motrizes. A data de entrada em vigor de um novo regulamento sobre os motores foi adiada um ano, passando para 2026, mas outras marcas têm mostrado interesse em construir unidades motrizes para fornecer as equipas, juntando-se à Mercedes, Ferrari, Renault e Red Bull, que fabricará os seus motores próprios já em 2022 depois de ter adquirido a propriedade intelectual das unidades Honda. 

O custo de produção terá um teto orçamental, tal como acontece para o chassis e ao contrário do valor que as equipas estão a receber, assim como a Fórmula 1 a ganhar, tem tendência a baixar. Segundo a publicação alemã Auto Motor und Sport, numa altura em que o desporto é cada vez mais atrativo para o grande público, e com isso entra mais dinheiro no meio, as unidades motrizes de 2026 deverão custar menos do que as atuais. O custo deverá rondar os 1.150 milhões EUR por unidade, quando agora rondam os 1.760 milhões EUR. Será esta a proposta que está em discussão entre todos os interessados e, conforme avança a publicação, as partes parecem estar de acordo com o orçamento de cerca de 115 milhões EUR, que pode vir a baixar nos anos seguintes. 

Analisando a informação que tem vindo a público, a alteração mais significativa na nova geração de unidades motrizes será a subtração do MGU-H, que converte gases de escape quentes em energia elétrica. Este é um componente complexo que provou ser um desafio para muitos fabricantes e que sendo retirado, baixa o custo de produção. 

A negociação parece passar agora por uma fase de compromisso entre os atuais fabricantes e os interessados. O orçamento para quem queira entrar na produção pode ser aumentado em 10% – tendo em conta que os atuais fabricantes têm alguma vantagem no know-how – e em contrapartida, os novos fabricantes podem ter direito a menos horas no banco de testes, com a justificação que quem produz agora motores, terá que produzir esta geração até 2026 e planear a nova geração ao mesmo tempo. No entanto, parece que o entendimento entre as partes não será difícil.

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Frenando_Afondo™
Frenando_Afondo™
2 anos atrás

Duh… Se custassem o mesmo não valia a pena estar a mudar né? Especialmente quando a concorrência está a apanhar a Mercedes em performance.

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