F1: Mudanças no Mónaco para garantir manutenção no calendário
Nunca o tema da permanência do Mónaco foi tão referido, mas num mundo obcecado pelos números, as estatísticas mostram que o traçado do principado não promovem ultrapassagens. E, por isso, muitos pedem para que o Mónaco seja removido do calendário. Mas o Príncipe Alberto II parece estar a querer pegar no assunto pessoalmente.
A F1 sem o Mónaco era algo impensável há meia dúzia de anos, mas a ideia tem ganhado tração. Ainda recentemente, Michel Boeri, presidente do Automobile Club de Monaco (desde 1972), afirmou que a corrida podia do calendário em 2025 e que a Liberty apenas se interessavam pela oferta financeira.
Era um sinal negro para o futuro do Mónaco, mas o Príncipe Alberto II estará a trabalhar nesse tema e já deu um sinal claro que a mentalidade tem de mudar, assim como a liderança do Automobile Club de Monaco:
“Em 2025, voltaremos a avaliar a situação, discutindo principalmente o patrocínio, a produção televisiva e o merchandising”, afirmou o Príncipe Alberto II. “Ambas as partes estão interessadas nisso. Começa uma nova era na história do GP do Mónaco. O tempo de (Bernie) Ecclestone pertence ao passado. Temos de seguir em frente e olhar para o futuro. Não culpo Michel Boeri pelo facto de ter tido dificuldade em adaptar-se à nova situação, mas talvez seja melhor agora que outra pessoa negoceie em nome da ACM.”
“Stefano Domenicali e Greg Maffei disseram-me como veem o futuro da Fórmula 1”, disse o Príncipe. “Eles querem tornar as corridas mais dinâmicas e atraentes, mas deixaram claro que uma temporada sem o Mónaco é impossível. Não se pode tratar o Mónaco como os outros circuitos. É claro que há momentos difíceis nas negociações, quando as partes estão envolvidas numa luta e isso precisa de ser mudado. Há acordos que não podemos cancelar, temos um espaço limitado para a corrida, mas estou convencido de que as partes chegarão a um compromisso”, acrescentou o Príncipe Alberto II.
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Tem de existir uma zona de ultrapassagem sem isso é impossível. a saída do túnel devia ser uma recta e eliminar a chicane. Não gosto da zona das piscinas se fosse tudo uma recta desde o túnel ajudava muito, façam um aterro.
Não é necessário removerem a piscina (eu gosto das piscinas e das mudanças de direcção), basta ser uma recta desde a saida do tunel até à primeira esquerda da piscina eliminando aquele S.
Gostava de ver a corrida sem chicane, por a tornar mais fluida, mas não vai criar nenhum ponto de ultrapassagem por ser removida.
Não acho, estive a ver o cirduito, se quando saem do tunel, antigamente era um ponto de ultrapassagem devido à velocidade adquirida dentro do tunel, sem a chicane teria uma recta bem longe (a unica duvida é a largura, vito estes carros serem muito largos), seria de certeza um ponto de ultrapassagem
Antigamente havia muitas corridas de F1 que não contavam para o campeonato. O Mónaco dum certo ponto de vista, vale mais que os outros GPs juntos. Le Mans também se realizou durante alguns anos, fora do mundial. Se os que mandam na F1 querem transformar as corridas em circos à americana, não obrigado.
F1 sem o Mónaco seria péssimo, efetivamente as corridas são fraquinhas, mas mesmo assim ver os carros passar ali é extraordinário. Já tive a oportunidade de fazer o circuito a pé fora da altura do GP e é inacreditável o quão estreito é. Para leste poderia haver a possibilidade de estender o circuito usando a avenida do porto, dlseria uma hipótese.
Para mim, podia sair para o ano. Todos os que defendem o Monaco, não é pela qualidade da pista, do circuito, das condições das boxes, da qualidade das corridas, ano após ano, nada disso. É “pelo ambiente”, “pela possibilidade de ver os carros a passar no Casino”, “pelo charme”. Eu vejo F1 há 40 anos, e a ver o GP do Monaco, só não se adormece, quando chove. E não vale a pena pensar em aliminar chicanes ou acrescentar rectas, o problema é a largura da pista, e isso, para quem conhece o principado, é um problema sem solução, naquela… Ler mais »