F1, George Russell e o segredo para a corrida: “tirar o máximo proveito dos pneus”

George Russell acredita que a chave para o sucesso no Grande Prémio da Arábia Saudita será a gestão dos pneus, enquanto a Mercedes tenta alcançar a McLaren. Após os treinos livres, Russell destacou a importância de otimizar o uso dos pneus em corrida, prevendo-se por isso uma batalha acesa, tal como no Bahrein, em que a degradação dos pneus manteve a competição bastante renhida. O colega de equipa, Kimi Antonelli, apesar de alguns percalços, mostra-se otimista quanto ao desempenho da equipa.

George Russell terminou em sexto no Treino Livre 1 antes de cair para sétimo na segunda sessão de sexta-feira, realizada nas condições mais frias e relevantes em que a Qualificação e a corrida terão lugar.

O líder do Campeonato de Pilotos, Lando Norris, foi o mais rápido no TL2, pouco mais de um décimo mais rápido do que o companheiro de equipa da McLaren, Oscar Piastri, com a dupla a dominar esta época até agora.

Mas enquanto se esperava que os carros papaya desaparecessem na distância da última vez no Bahrein, a degradação dos pneus significou que a batalha na frente permaneceu próxima, com Russell sugerindo que uma situação semelhante poderia ocorrer em Jeddah: “É sempre a mesma coisa, que é tirar o máximo proveito dos pneus. Acho que tentámos algumas coisas, eu e o Kimi [Antonelli] fizemos algumas coisas diferentes, o que foi valioso para tentar aprender. Acho que conseguimos um pouco de orientação com isso.

“Estava curioso para ver o ritmo a longo prazo, mas infelizmente, com a bandeira vermelha [depois do acidente de Yuki Tsunoda] no final, não conseguimos ver isso. Penso que vai ser uma batalha renhida e espero que possamos tentar chegar lá acima, mas a McLaren está novamente muito bem”.

O companheiro de equipa da Mercedes, Kimi Antonelli, teve vários momentos na sexta-feira que incluíram ir para as áreas de saída de pista e até bater no muro à saída da última curva, embora tenha continuado sem danos.

O jovem italiano terminou em 13º e 11º, respetivamente, à medida que se ia familiarizando com o circuito de alta velocidade, mas acredita que há sinais encorajadores a retirar do primeiro dia de treinos.

“Foi um dia bastante complicado, obviamente que se trata de tentar encontrar todos os detalhes porque não é uma pista fácil e é realmente importante colocar o carro muito bem, especialmente no sector um, mas no geral penso que foi bastante positivo. Penso que o FP2 estava a ser muito bom, estava a sentir-me bem, especialmente no pneu médio e no macio cometi um erro na primeira volta e, obviamente, o pneu caiu”, disse.

FOTO MPSA/Phillippe Nanchino