F1, Balanço do meio de época: Ferrari

Muitos ‘altos e baixos’

Os problemas que a Ferrari tem sofrido nesta época já foram extensamente analisados. Num ano em que a Scuderia tem um monolugar muito competitivo, apresenta problemas que em princípio podem ser resolvidos num curto espaço de tempo, exceto as questões de fiabilidade da unidade motriz. Se isso acontecer, a Ferrari pode conseguir uma reta final de campeonato capaz de manter, pelo menos, o segundo posto da classificação de construtores, trabalhando para a próxima época. O campeonato parece perdido depois de um bom início de época, fruto de vários erros, tanto de pilotos como da equipa e da fiabilidade.

Depois de ter estado na discussão do terceiro lugar da classificação no ano passado, a Ferrari surgiu desde cedo este ano capaz de discutir vitórias. Ainda nos testes de pré-temporada, todos na equipa italiana se mostraram confiantes em somar bons resultados. Isso aconteceu nas primeiras três corridas, numa altura em que a Red Bull sofria com os seus próprios problemas de fiabilidade, mas nas cinco corridas seguintes a Scuderia perdeu muitos pontos para os seus rivais diretos, a equipa de Milton Keynes. No Canadá, na Grã-Bretanha e Áustria ainda conseguiram responder, mas terminaram a primeira metade da época com resultados fracos em França e na Hungria. Há que levantar a cabeça e adiantar trabalho já para a próxima época.

Entre Charles Leclerc e Carlos Sainz, o monegasco leva vantagem. O piloto espanhol começou a época como sendo o principal “problema” da Ferrari, com azares e erros cometidos numa altura em que se adaptava ao carro. Foi melhorando e desde o GP de Espanha até à Hungria somou mais 29 pontos do que o seu companheiro de equipa, incluindo a vitória em Silverstone. Leclerc por seu turno, não tem sido bafejado com a “sorte” da tomada de decisões por parte da equipa, perdendo o comboio da discussão do título.

Ferrari – Nota 8

Charles Leclerc – Nota 7

Carlos Sainz – Nota 7