F1, Balanço da época 2022: George Russell é ameaça a Hamilton
George Russell chegou à Mercedes e a equipa passou de dominar a F1, a ser dominada pela Red Bull e Ferrari. Apesar de todas as dificuldades com o monolugar mal nascido, Russell impôs-se na equipa de Brackley e apesar de Lewis Hamilton ter feito muito trabalho a testar soluções para a equipa, o estreante a tempo inteiro na Mercedes não se resignou a ser o número 2 e deu nas vistas com alguns bons resultados. Quando chegou a altura da época em que a Mercedes estava mais em condições de discutir a vitória, triunfou por duas vezes no mesmo fim de semana, na sprint e na corrida de S. Paulo. No entanto, não foi uma época limpa de erros e algumas imprudências, como aconteceu no México.
Ficamos com a ideia que vai querer bater mais vezes Hamilton, apesar do peso do heptacampeão dentro da Mercedes.
Nota: 8
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O Russell apenas mostrou TUDO aquilo que nós, amantes de F1 já lhe víamos muito antes de ele ter chegado à competição rainha. Rápido, consistente, muita maturidade, mas acima de tudo, muito trabalhador. Não sou fã da Mercedes nem do Hamilton, mas até eu digo que esta foi uma época muita atípica para o Hamilton, que mostrou ter dificuldades com um carro complicado, algo que o mesmo não sentia desde 2009, ao contrário do Russell que desde que cá andou, só conheceu dificuldades. O mais jovem piloto inglês da equipa teve foi uma extraordinária capacidade de conseguir “fugir” a muitos… Ler mais »
“…o Bottas foi muito passivo nas lutas com o Max.” Eu diria mais: até parecia que era ele o colega de equipa do Max.
Em alguns GP foi mesmo, nem a porta fechava, era uma espécie “se faz favor, passe”.
Não diria uma ameaça, mas uma espécie de sucessor «natural». Quando o Hamilton abandonar a F1, a Mercedes já tem piloto para o substituir.
Russell é muito bom, ponto. É o sucessor natural do Hamilton, e não foi de estranhar que tenha batido o compatriota, por vários motivos: porque foi mais sortudo com os safety cars, porque, na primeira metade da época, Hamilton esteve, mesmo em corrida, a testar tudo e mais alguma coisa, para melhorar o carro, porque estava habituadíssimo a carros maus e, não menos importante, porque estava, finalmente, numa equipa onde poderia mostrar o seu potencial.
“mesmo em corrida, a testar tudo e mais alguma coisa” ?? Em corrida? Onde viu/leu essa?
Sim, em corrida. Foi dito mais do que uma vez pelo próprio e alguns dirigentes. Testar não é só andar com “grelhas de churrasco” no carro. Quantas vezes foi dito que tinha corrido com o carro mais pesado, ou com configurações diferentes?
“Foi dito mais do que uma vez”…Quantas? Duas? Dez? Esse mito que se criou. Primeiro era só testar nos treinos (o que é verdade para todos pilotos/equipas pois não há testes durante o ano), agora já vai em testar na corrida…Devo ter andado muito desatento este ano…tudo o que li, vi e ouvi era que testavam em treinos livres e a única vez em que decidiram testar um set up muito diferente com Hamilton foi em Jeedah, em que à última da hora fizeram uma grande mudança para qualificação (e consequentemente para a corrida). Sobre a sua pergunta (esse mito)… Ler mais »
Palavras do James Vowles após o GP da Austrália: “Em termos de como funcionou entre os dois carros, há milhares de componentes que compõem o carro do George e do Lewis. Esses componentes não pesam exatamente o mesmo. Há uma variabilidade de alguns gramas aqui e ali e o peso real do carro, tal como mencionado na balança da FIA, entre os dois carros da corrida havia alguns gramas de diferença . “Gramas” aqui está o carro mais pesado de Hamilton…Por mim acredite no que quiser, é lá consigo!