A incrível história de Romain Grosjean

Por a 5 Dezembro 2020 07:59

Depois de sair do hospital na quarta-feira passada, Romain Grosjean ‘revisitou’ por completo tudo o que lhe sucedeu, que para ele pareceram 90 segundos, e há detalhes absolutamente aterradores: “Estou em paz, e vou morrer…”

Passado o enorme susto, Romain Grosjean parece que, literalmente, ganhou uma nova vida. Após três dias no hospital, o piloto francês regressou ao paddock onde foi recebido com muito alívio por parte de toda a gente, até mesmo os que por vezes em pista muitas vezes o insultaram. Romain Grosjean é um lutador, é daqueles pilotos que há muito passou o tempo de fazer coisas muito boas em pista e hoje em dia são bem mais as vezes que é notado por erros, por exemplo um que cometeu em Baku, quando atrás do Safety Car mexeu inadvertidamente no botão dos travões, e bateu forte numa parede na primeira vez que travou.

O que lhe sucedeu desta vez, foi erro seu, atravessou a pista à frente de Daniil Kvyat, quando procurava uma melhor trajetória, mas o Alpha Tauri do russo estava no seu ângulo morto e o acidente foi inevitável. Esse já escalpelizámos, batida a 221 Km/g, 53G de impacto, o Halo a ‘abrir’ os rails e a salvar a vida do piloto, o carro a partir-se em dois com a secção dianteira a separar-se da traseira. Salvou, pelo menos por alguns momentos, já que a enorme bola de fogo que se seguiu era perigosa. Bastava que Grosjean tivesse fica inconsciente para estar aqui a escrever um texto bem diferente. Teria sido quase impossível haver por perto extintores suficientes para salvar o francês da inalação de fumo, exatamente a causa da morte de Roger Williamson no GP da Holanda de 1973 no seu March. O monolugar capotou devido ao rebentamento de um pneu e pegou fogo. Williamson nada sofreu do acidente, tal como Grosjean, mas sucumbiu ao fogo e inalação de fumo. Hoje em dia, com os combustíveis modernos, os depósitos de combustível deformáveis e desenho dos próprios carros tornaram as mortes devido ao fogo muito raras. Felizmente o francês ficou consciente e conseguiu sair do carro pelo meio do fogo.

A história na primeira pessoa

Regressado, não havia ninguém que não o quisesse ouvir e por isso a FIA preparou uma conferência de imprensa onde Romain Grosjeam contou tudo. O relato é cativante e vívido, as coisas que não se lembra são muito poucas. Descrevendo detalhes espantosos da sua grande fuga: “Sou uma bola de fogo em corrida”.

Vinte e oito segundos. Foi o tempo que demorou desde o forte impacto até Grosjean escapar ao inferno de ferros retorcidos e enormes chamas. Mas para o francês, pareceram cerca de minuto e meio. Com palavras claras, mas angustiantes, revelou que o seu primeiro instinto foi esperar, e só quando viu o fogo, soube que tinha muito rapidamente de encontrar uma maneira de sair sozinho. Na primeira vez que tentou, ficou preso. “Quando o carro parou, abri os meus olhos. Desapertei logo o cinto de segurança. O que não me lembrei no dia seguinte foi o que fiz com o volante porque não tenho a memória de ter tirado o volante. E eles disseram-me que com o embate o volante ficou-me entre as pernas, a coluna de direção, e tudo se partiu e desceu. Depois salto e sinto que algo está a tocar-me na cabeça, por isso sento-me de novo no carro e o meu primeiro pensamento foi ‘Vou esperar’. Estou de cabeça para baixo contra a parede, por isso vou esperar até que alguém venha e me ajude’. Por isso, não estava em stress e obviamente não estava consciente na altura que havia fogo.

“Depois olho para a direita e para a esquerda, e aí vejo fogo. Por isso digo ‘OK, bem, não posso esperar aqui’. Por isso, de seguida tentei subir um pouco mais para a direita, mas não funcionou. Volto a subir pela esquerda, não funcionou. Sento-me de novo e depois penso em Niki Lauda, o seu acidente [no Nuburgring em 1976], e penso “não posso terminar assim, não pode ser a minha última corrida. Nem pensar’.

“Por isso, tento novamente e fico preso. Por isso volto atrás e depois há o momento menos agradável em que o meu corpo começou a relaxar. Estou em paz comigo mesmo, e sinto que vou morrer”, disse.

Mas não, foi aí que começou a reagir com mais vigor: “Fiz a minha pergunta ‘Será que vai queimar a minha bota, o meu pé ou a minha mão? Vai ser doloroso? Por onde é que vai começar? Para mim, isso parece-me dois, três, quatro segundos. Mas depois penso nos meus filhos e digo “não, eles não podem perder o pai hoje. Não sei porquê, mas decidi virar o meu capacete para o lado esquerdo e subir assim, e depois tentar torcer o meu ombro. Isso funcionou, mas depois apercebo-me que o meu pé está preso no carro.

“Por isso sento-me de novo, puxo com toda a força a perna esquerda e o meu pé sai da bota. Depois faço-o novamente e os ombros passam, e no momento em que os ombros passam, sei que vou saltar lá para para fora.

Mas ao fazer isso, pus as duas mãos no fogo e consegui ver as luvas a começarem a derreter. Senti a dor, as minhas mãos estão no fogo mas por outro lado também sinto o alívio de estar fora do carro. E depois salto, vou para a barreira, sinto o [Dr] Ian [Roberts] a puxar o meu fato e aí sei que já não estou sozinho, há alguém comigo, passo rail, eles tocam-me nas costas e eu sou ‘Sou uma bola de fogo a correr’.

“Tive a imagem de que, sabem, vimos um vídeo da FIA onde eles fizeram um teste, puseram alguém a arder e ele corre só para mostrar que o fator é forte, e eu tenho uma imagem de que estou numa bola de fogo.

Neste momento, Romain Grosjean já tinha passado pelos 28 segundos mais longos da sua vida: “Depois, aperto as minhas mãos porque estão muito quentes e dolorosas, retiro as luvas imediatamente, pois tenho a imagem de que a pele está a fazer bolhas e a derreter e vai colar-se às luvas, por isso tiro as luvas imediatamente.

“E então, o Ian (Dr. Ian Roberts) vem ver-me, fala comigo e diz ‘senta-te!”. Eu disse-lhe, merda, ‘falem comigo normalmente, por favor’. E acho que ele aí compreendeu que eu estava bem, que estava normal. E depois sentámo-nos mas estamos demasiado perto do fogo, e ouço os tipos dos extintores, ‘a bateria está a arder, tragam outros extintores, tragam outros extintores’.

“Depois puseram-me uma compressa fria na mão enquanto eu lhes dizia que as minhas mãos estavam a arder e o meu pé estava partido. Depois a dor começa a crescer, especialmente no pé esquerdo. Ian (Dr. Ian Roberts) explica que a ambulância está a chegar, eles virão com a maca e tu vais ficar bem. Continuamos a falar. Eu digo ‘não, agora vamos a pé até à ambulância, eles dizem ‘não, não, a maca vem aqui’, eu digo ‘não, não, não, eu saio do carro’, e digo ‘estamos a andar’.

“Acho que do lado médico não foi uma decisão perfeita mas eles compreenderam que para mim que era fundamental que houvesse imagens minhas a caminhar em direção à ambulância, por isso, apesar de ter saído do incêndio, precisava de enviar outra mensagem forte de que eu estava bem”, disse o francês, que revelou ser bastante tolerante: “Sou bastante forte com a dor”.

Grosjean deixou o hospital na quarta-feira depois de receber tratamento para as queimaduras nas costas das mãos, e continua a receber tratamento.

Voltando um pouco atrás: “Portanto, acho que esta é a história completa dos 28 segundos. Mas como podem imaginar, pareceu bem mais de 28 segundos, com todos os pensamentos que eu tive. Devem ter sido milissegundos, mas com todos os pensamentos para mim pareceu-me, 90 segundos. Eu não sei”.

Quer correr já em Abu Dhabi

“Não vou correr o risco de perder a mobilidade do meu dedo indicador e polegar esquerdo” Grosjean quer voltar ao seu monolugar já no GP de Abu Dhabi, para que a sua história na Fórmula 1 não acabe desta forma. Ele quer poder passar a meta,s eja em que posição for, uma última vez.

Mas não o fará a qualquer custo, o francês sabe que é jovem e tem uma vida pela frente, por isso não vale a pena arriscar mais danos nas suas mãos. “A minha mão direita, ficará a 100 por cento e pronta [para a corrida final em Abu Dhabi]. A força na mão esquerda fica cada dia melhor e melhor. A força está lá. Em termos de mobilidade, ainda há muito inchaço devido à inflamação, pelo que é preciso começar a reduzir, mas o enxerto [de pele] ainda não foi descartado. Veremos. Não vou correr o risco de perder a mobilidade do meu dedo indicador e polegar esquerdo só para ir a Abu Dhabi. “Obviamente posso ter cerca de 60 anos de vida, por isso uma corrida é importante para mim, mas não é tão importante como viver uma vida normal para o resto da minha vida. Veremos. Ainda não lhes posso dizer. É um objetivo que me ajuda a manter-me positivo e em movimento”.

Regresso emocional

Romain Grosjean passou algum tempo na pista na quinta-feira passada, antes do GP de Sakhir. Encontrou-se com a equipa de resgate, agradeceu por terem ajudado a salvar-lhe a vida, viu o carro danificado antes de regressar ao hotel com a sua esposa para descansar. “O primeiro passo foi ir para a pista e uma das primeiras coisas que fiz foi ir ver o carro. Olhei por cima do Halo no cockpit só para ver se havia alguma sensação estranha, pânico, momentos assustadores”, disse. “Foi bom, por isso já é uma espécie de passo positivo”. A Haas vai deixar a decisão sobre se corre ou não, para o mais tarde possível, mesmo provavelmente até quinta-feira. Pietro Fittipaldi correu em Sakhir, e viajou para Abu Dhabi. Pelo meio, já se fala em Mick Schumacher…

O futuro para além de 2020

Agora, ou lhe falta uma corrida para terminar a carreira na F1, ou quem sabe no futuro possa voltar, por exemplo como sucedeu com Nico Hulkenberg. Para já não se sabe, mas Grosjean já deixou perceber que não está muito preocupado com isso: “As minhas prioridades são diferentes. Se isso [Abu Dhabi] não acontecer, bem eu estou vivo, terei muitas outras oportunidades no futuro”, disse. “Terei uma super licença em 2021 e não temos visto ninguém a salvo da Covid-19. Ou então tentarei ver se alguém me oferece um teste privado em janeiro, para ter 10 ou 15 voltas só para mim”. Para além desta temporada, Grosjean diz que as suas prioridades mudaram e que vai levar tempo a considerar o seu futuro, incluindo planos anteriores para rumar aos EUA para competir no Indycar ou noutra disciplina do desporto automóvel. “O primeiro e único alvo para já é tentar regressar em Abu Dhabi”, disse. Quanto aos EUA: “Falei com o Guenther (Steiner), a certa altura estávamos a falar da IndyCar, mas o pensamento é nos riscos das ovais e de ter um grande acidente. A minha família vai estar longe e ver na televisão, é difícil, e não sei se conseguiria. Por isso decidi não tomar nenhuma decisão por agora, pelo menos até chegar a Abu Dhabi”. Na semana passada, a prioridade era assinar um contrato e encontrar uma forma de correr em 2021. As minhas prioridades agora são um pouco diferentes. Se não correr em 2021, estarei a andar de bicicleta, a fazer kite surf, a passar tempo com os meus filhos, a desfrutar da vida e a ter tempo livre, o que não tenho desde os meus 17 anos…”

“Sou o rei do teste de extração”

Nas filmagens do seu acidente foram transmitidos vários ângulos, mas as imagens onboard ainda não foram divulgadas, tendo Grosjean admitido que ele próprio ainda não as viu. Mas pediu para ver. “Penso que tudo isto precisa de ser estudado, mas no futuro não me oponho ao facto de esta filmagem ser transmitida e de como podemos educar outros pilotos sobre como proceder num momento destes”, disse. “Obviamente existem regras mas espero que um dia isto venha a ser divulgado e que possamos partilhá-lo”. Fiz uma piada ao Ayao Komatsu, o nosso engenheiro chefe, e disse que se eu voltasse à Fórmula 1 e Jo Bauer me fizesse querer fazer um teste de extracção, estava isento disso! “Agora eu sou o rei do teste de extração! Acho que já não preciso de fazer o teste, devia ter um passe que dissesse que ele não precisa”.

FIA abre processo de investigação

Como em qualquer acidente, a FIA investiga de forma rigorosa todos os elementos necessários ao entendimento do que se passou e do que pode ser melhorado. Outros envolvidos na investigação incluem a organização da F1, a equipa Haas e a GPDA (Associação de Pilotos), da qual Grosjean é diretor. “Como acontece com todos os acidentes graves, analisaremos todos os aspetos e colaboraremos com todas as partes envolvidas”, disse o diretor de segurança da FIA, Adam Baker. “Com tantos dados disponíveis na F1, isso permite determinar com precisão cada elemento do que ocorreu e esse trabalho já começou. Levamos essa pesquisa muito a sério e seguiremos um processo rigoroso para descobrir exatamente o que aconteceu antes de propor melhorias potenciais.”

Um dos primeiros passos surgiu na segunda-feira, quando o delegado técnico da FIA, Jo Bauer, e o chefe da segurança dos concorrentes, o português Nuno Costa, examinaram detalhadamente os restos do Haas, antes de se encontrarem com os engenheiros da equipa.

A FIA afirmou que “será capaz de recolher dados vídeo, incluindo uma câmera de alta velocidade, de frente para o piloto com velocidade de 400 frames por segundo para revelar o que aconteceu durante o acidente. Os dados do gravador de dados de acidentes de carro também serão recolhidos, que revelará a velocidade e as forças, assim como dos acelerômetros intra-auriculares que são moldados para caber dentro do canal auditivo do piloto para medir o movimento da cabeça na colisão.”

Esses dados são inicialmente inseridos no Banco de Dados Mundial de Acidentes da FIA [WADB], onde as informações sobre incidentes em todas as categorias são recolhidas e partilhadas.

Os dados são então disponibilizados para o Grupo de Estudos de Acidentes Graves da FIA [SASG]. Presidido por Jean Todt, o órgão também inclui presidentes de todas as comissões desportivas da FIA, funcionários-chave do departamento de segurança e desportos, além de médicos, engenheiros, investigadores e funcionários.

A FIA observa que “o SASG trabalha em conjunto com o Grupo de Trabalho de Pesquisa da FIA [RWG], que analisa pesquisas em andamento sobre novos dispositivos de segurança e investigação de acidentes conduzida pela FIA. O RWG é formado por um influente corpo de engenheiros na indústria do desporto motorizado com experiência em todos os níveis do desporto, bem como por especialistas médicos que colaboram em questões de segurança. O trabalho de investigação relacionado com casos de acidentes graves e fatais é considerado pelo RWG antes de ser examinado numa reunião extraordinária da Comissão de Segurança da FIA, presidida por Sir Patrick Head.”

As conclusões definitivas são então apresentadas ao World Motor Sport Council. Os casos também podem ser apresentados à Comissão de pilotos da FIA para comentários e contribuições.

Como o fato de competição ajudou a salvá-lo…

O grave acidente de Romain Grosjean na primeira volta do GP do Bahrein de F1 redundou apenas em queimaduras leves nas mãos, e pouco mais, e tudo isso aconteceu por vários motivos. O foco que a FIA tem colocado na segurança ao longo dos anos impediu que o francês tivesse lesões para além das queimaduras, facto que lhe permitiu ter condições para sair do cockpit do carro, e o fogo acabou por ser o maior problema.

Contudo, o fato de competição de Grosjean, as luvas, capacete e todo o ‘vestuário’ contribuíram para este desfecho positivo.

Grosjean sobreviveu depois de cerca de 30 segundos imerso numa bola de fogo, também porque o seu vestuário para isso contribuiu.

Fato de competição, roupa interior, meias, balaclava e as luvas fizeram exatamente o que se esperava, pois são desenhadas e pensadas para proteger o piloto das chamas, até determinado limite. Esse limite não terá andado longe, mas o facto da FIA ter introduzidos novas medidas de segurança este ano nos fatos de competição e restante vestuário pode ter também contribuído para salvar a vida do francês.

Numa primeira análise, o facto de Grosjean ter ficado consciente, foi fulcral. Se tem desmaiado, até que fosse possível apagar o fogo, nunca iremos saber se era possível salvar a vida do piloto. Tendo em conta que cerca de 30 segundos depois, Grosjean saiu do carro, apagar o fogo ficou bem menos urgente, e este pode ser extinto sem o stress de ter que salvar uma vida.

As novas regras obrigatórias para 2020 no que aos fatos de competição diz respeito, levou a que a proteção fosse aumentada em 20 por cento para muitos items, incluindo roupa interior e meias. Os novos regulamentos foram introduzidos há dois anos e tornaram-se obrigatórios na F1, Fórmula E, WRC e WEC em 2020. Os testes são os mesmos, o material é exposto a chamas a 700º, e parada a chama, o material não pode arder mais do que dois segundos, e não pode haver depois disso, detritos, detritos fundidos ou buracos.

Outra coisa que foi estudada foi o tempo que leva ao aumento de 24º na temperatura corporal através de um fato de competição ‘completo’ quando exposto a chamas a 1000º. Aqui também houve um aumento de 20%. Até aqui, os fatos teriam de resistir 10 segundos, agora resistem 12 segundos. Roupa interior, balaclavas e meias foram incluídas neste teste pela primeira vez, e deve acrescentar mais cinco segundos ao valor resultante da exposição do fato de competição.

Segundo se sabe o fato Alpinestars de Grosjean vai para lá dos mínimos requeridos para homologação. Há quem diga que alguns items (não especificados) duram três vezes mais do que o tempo mínimo exigido pela FIA. Calhou bem, porque, feitas as contas, Romain Grosjean esteve exposto ao fogo mais do que o tempo mínimo requerido com standard pela FIA. Por fim, o que aconteceu vai servir para análise, e com aprendizagem. Tal como sucede com os acidentes na aviação. Qualquer detalhe que não seja erro humano é alvo de investigação e um relatório final, de modo a que não volte a suceder.

Grosjean queimou as mãos porque depois da cara e olhos, as mãos são a parte do corpo mais exposta. Quem já guiou de luvas sabe que estas tiram sensibilidade às mãos, e portanto são a ‘peça’ que mais facilmente é afetada pelo fogo. Quando Grosjean perdeu uma bota, ainda tinha meias que o protegeram. No caso das luvas não há nada entre elas e a mão. No caso da bota perdida, há uma explicação. O pé terá ficado preso atrás do pedal de travão e na ânsia de tirar o pé, a bota saiu. Há pilotos que gostam de atacadores, outros preferem velcro. Terá sido por isso que ao puxar o pé a bota ficou lá.

Agora, tudo o que Grosjean usava no momento do acidente vai ser analisado pela Alpinestars, que vai aprender com o que sucedeu, provavelmente reforçando pontos que possam estar mais afetados. Para além da válida opinião de Romain Grosjean, que ficou cá para explicar o quê e como sentiu. É assim que o mundo pula e avança…

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