F1: Todt fala em pequenos pormenores que falharam na Ferrari

Por a 4 Dezembro 2018 17:42

Jean Todt falou da Ferrari e do momento que viveu após a morte Sérgio Marchionne. A Scuderia teve hipóteses de levar a lutar pelo título de F1 até ao final, mas desde a morte do seu líder que se notou um enfraquecimento da estrutura e um abaixamento na forma da equipa.

Jean Todt, presidente da FIA e conhecedor da Ferrari, ele que esteve ligado a Scuderia de 1994 a 2009, afirmou que faltaram pequenos pormenores na equipa desde que Marchionne faleceu:

“Falando sobre a Ferrari, gostaria de ter uma palavra sobre Sérgio Marchionne”, disse o presidente da FIA em entrevista à Sky F1. “Foi uma morte muito triste e inesperada e ele era um líder forte, amava o que fazia, mas o seu coração estava com a Ferrari e a F1. Ele estava tão interessado em ter a Ferrari no topo e a Ferrari está no nível mais alto, mas faltaram pequenas coisas. Às vezes eles tinham o melhor carro, outras vezes isso não acontecia, mas na segunda parte da temporada, Lewis Hamilton e Mercedes assumiram a liderança.  Todos nós temos emoções e é fácil julgar sem qualquer pressão específica”, continuou Todt. “Mas devemos colocar-nos na posição de ambos os campeões [Hamilton e Vettel]. Sempre serei muito cauteloso antes de julgar ou criticar alguém, é uma tarefa difícil. “

Assim, Todt referiu que talvez tenha existido falta de liderança a certo ponto da época e que os erros de Vettel podem ter sido provocados por alguma pressão extra. E talvez os rumores de instabilidade na Ferrari sejam também a base das declarações de Todt, uma vez que surgem informações que existe uma guerra interna pelo poder. O foco de instabilidade estará em Maurizio Arrivabene, chefe da equipa e Mattia Binotto, diretor técnico da equipa, ambos com papeis fundamentais no ressurgimento da equipa, Binotto terá sido apontado como novo chefe de equipa por Marchionne para 2019, mas com a sua morte, Arrivabene ficou numa posição menos instável, mas iniciou-se uma luta pelo poder que poderá levar à saída de um ou de outro. São estes pequenos pormenores que afetam uma equipa, que dividem quem lá trabalha e que poderá colocar em causa todo o excelente trabalho feito até agora… um problema que não existiria com um líder forte. A própria McLaren passou por algo parecido e o processo de tomada de decisão foi completamente repensado passando para uma hierarquia piramidal em vez da liderança horizontal (onde todos mandam). Uma estrutura forte precisa de um líder forte. Todt pode estar coberto de razão neste aspeto .

 

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