F1: Sauber e Honda anunciam ‘divórcio’ antes do ‘casamento’
A Honda e a Sauber deram por cancelado o acordo a que tinham chegado para o fornecimento de motores por parte dos japoneses à Sauber. O que começou como um rumor, desmentido inicialmente por fontes da equipa, depressa ganhou tração com a chegada de Frederic Vasseur à liderança da Sauber, e o acordo verbal feito por Monisha Kaltenborn foi agora desfeito pelo seu sucessor.
Masashi Yamamoto, responsável máximo pelo Motorsport da Honda, revelou que existiam visões diferentes quanto ao futuro, uma forma polida de aceitar que a Sauber pensou melhor no assunto e achou que era melhor não…
Resta agora saber qual o futuro da Sauber em termos de motorização, se fica com a Ferrari, ou passa para a Mercedes ou Renault. Quanto à Honda, é cada vez mais claro o risco de perder também a McLaren, e se isso sucede, acaba-se o projeto F1. A ‘sorte’ da Honda é que nem a Mercedes nem a Ferrari estão dispostas a ‘acolher’ uma equipa tão forte quanto a McLaren, algo semelhante ao que já sucedeu com a Red Bull que teve de sanar a ‘zanga’ com a Renault.
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A notícia menos inesperada da temporada.
Divórcio antes do casamento? Pelo menos, pouparam no copo d’água 🙂
Pelos vistos a Monisha Kaltenborn era má casamenteira, só deve ter pensado no dote que a Honda ia trazer para a Sauber, só que depois a Honda nem as obrigações matrimoniais ía cumprir, ou seja nem sequer conseguia fazer os carros participar ou completar as provas. E assim nem sequer chegou a haver casamento. Por isso é que correram com a Monisha da equipa.
Então se a Mclaren mudar de motor, é mais um adeus da Honda à F1… A menos que comprem uma equipa (ou façam uma), mas parece-me improvável devido aos gastos envolvidos e com um motor tão mau, vão andar a arrastar-se na cauda do pelotão e isso não vale a pena…
Continua o acordo com a Ferrari e com a novidade de virem a ter as especificações de 2018. Com a competência do Vasseur e de engenheiros como Furbatto na aerodinâmica, terá um futuro mais promissor. Falta anunciar o que a Ferrari decidiu quanto a pilotos.
Será isto o prenúncio da despedida da Honda da F1? Já gastaram uma pipa de massa nestes 4 anos em tecnologia, que não aplicarão nos carros que produzem ou venham a produzir. Assim, o envolvimento na F1 só faria sentido se já estivessem a atingir bons resultados e a notoriedade, que permite capitalizar nas vendas de automóveis ao grande público. Sem cepticismo, qualquer vislumbre de bom resultado é ainda e apenas uma miragem, por isso, talvez a Honda já tenha tomado a decisão de abandonar a F1 e libertado entretanto a Sauber, de qualquer obrigação decorrente do acordo préviamente estabelecido.… Ler mais »