Lembra-se do Ford Capri em Le Mans: Nascido para vencer, perder e…ressuscitar


Apesar de ter nascido a pensar no Europeu de Turismo e com o objetivo de bater a rival BMW, a Ford e o modelo Capri não enjeitaram a possibilidade de participar oficialmente nas míticas 24 Horas de Le Mans na categoria reservada aos Turismos Especiais. Durante dois anos, entre 1972 e 1973, os Capri RS 2600, capazes de debitar 296 cavalos (1972) e 327 cavalos (1973) apostavam sobretudo na relação peso/potência para desarmar a concorrência da BMW que levava para a pista o BMW 2800 CS e depois o 3.0 CSL (com potências que variaram entre os 345 e os 376 cavalos). Mas, só no primeiro ano de participação é que conseguiram, de facto, fazer furor.

Nesse ano, os Capri da Ford Deutschland Team conseguiram, inclusive, a ‘dobradinha’, com Gerry Birrel e Claude Bourgoigne a colocarem mesmo o carro feito em Colónia no 10º lugar da geral, imediatamente antes da unidade guiada por Dieter Glemser e Alex Soler-Roig, enquanto o terceiro Capri e mais rápido nos treinos, guiado por Jochen Mass e Hans Stuck, desistia com problemas de pressão de óleo do motor à 14ª hora. No entanto, no ano seguinte, a equipa agora inscrita como Ford Motorenwerke não viu nenhum dos seus três carros atingir a 24ª hora quando problemas de ignição e motor foram atingindo sucessivamente os três carros, o último dos quais a quatro horas somente do final. Consumava-se assim a vingança da BMW, com o 3.0CSL de Toine Hezemens e Dieter Quester a vencer com grande à vontade a sua categoria.

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