Mercedes: “Mais de 1360 cv” no AMG GT XX

Baseia-se na plataforma AMG.EA, a base de todos os futuros automóveis elétricos da Mercedes-AMG, e tem três motores de fluxo axial que asseguram, combinados, “mais de 1360 cv”! Este “concept” apresenta-nos o essencial da segunda geração do GT 4 portas Coupé, desportivo com estreia comercial programada para 2026.
Por José Caetano
A Mercedes-AMG iniciou a contagem decrescente para o arranque da produção da segunda geração do GT 4 portas Coupé apresentado, originalmente, em setembro de 2017. Fê-lo com este Concept AMG GT XX, estudo com 4 portas e 4 lugares que introduz, também, a arquitetura técnica (AMG.EA) de todos os futuros automóveis elétricos da divisão desportiva da marca alemã.

Neste Concept AMG GT XX, três motores de fluxo axial, tecnologia que apresenta a densidade de potência, a eficiência e o peso reduzido como principais mais-valias (um no eixo dianteiro, dois no traseiro). Desenvolve-os e fabrica-os a YASA, divisão do consórcio de Estugarda, Alemanha, que tem quartel-general montado na região de Oxford, no Reino Unido, próximo das duas “bases” da escuderia de Fórmula 1 – Brackley (chassis) e Brixworth (unidades de potência). E este sistema, promete, gerar “mais de 1360 cv” e permite “mais de 360 km/h”!
No sistema do AMG GT XX, o motor elétrico dianteiro intervém só quando é exigida pelo condutor mais capacidade de aceleração. Caso contrário, dispensando-o, há embraiagem que o desativa, ação que diminui as perdas de energia. A bateria é do tipo NCMA, variante da NMC (níquel, manganês e cobalto) que regista a adição de alumínio, fórmula que reduz a dependência dos óxidos de cobalto e contribui para a manutenção da estabilidade química. Menos cobalto garante, simultaneamente, menos recurso a elemento muito associado a problemas geopolíticos e, também, menos custos. Isto, no lado do ânodo. No do cátodo, a composição química conta com silício, o que aumenta a capacidade de armazenamento de iões de lítio.

A bateria com mais de 3000 células cilíndricas refrigeradas por imersão, “fórmula” que o AMG GT XX partilha com a versão híbrida Plug-In do Mercedes-AMG GT (63 S E Performance, 843 cv) apresenta densidade energética elevadíssima (300 Wh/kg). A marca não anunciou a capacidade do acumulador, mas também informou que a tensão nominal de funcionamento do sistema de propulsão elétrico é de “mais de 800 V” ou que a potência de recarga com corrente contínua “supera os 850 kw”. E, assim, recuperam-se até 400 km de autonomia em 5 minutos. Atualmente, não há pontos com esta capacidade, mas a Mercedes encontra-se à procura de soluções com o apoio da Alpitronic, empresa que produz a geração nova de carregadores da Ionity (HYC1000), de 600 kW.
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