TAP Rali de Portugal 2000: Richard Burns em em photo-finish


Pelo terceiro ano consecutivo, um piloto britânico foi coroado como o grande vencedor do Rali de Portugal. Mas desta vez foi Burns e não McRae a festejar o triunfo!

A nova versão do Subaru Impresa WRC, a P2000, venceu logo na es­treia, num rali em que a luta vol­tou a ser disputado até ao último metro! Com a intromissão de Colin McRae no início da prova, assistiu-se a um grande du­elo entre Marcus Grönholm, em Peugeot 206 WRC, e Richard Burns.

A prova arrancou logo com três líderes distintos nas primeiras quat­ro especiais, mas problemas com a direção do seu Ford Focus WRC atrasaram-no, ele que viria a desistir com problemas no motor do seu carro. No final do primeiro dia, Grönholm estava na frente com 28.6s de avanço para Carlos Sainz, com Burns a 42.4s do líder. Na etapa seguinte, Burns chegou a passar para o comando do rali, mas os troços do final do dia, Aguieira e Mortazel, foram demasiado penalizadores devido ao pó, e o piloto inglês voltou a cair para 14.6s atrás de Gronholm, até porque os troços foram atrasados devido a um acidente a meio do dia. Grönholm iniciou a última etapa na frente, mas Burns atacou nas derradeiras especiais em Ponte de Lima, o que aliado ao facto de Grönholm ter danifi­cado uma das suspensões do seu 206 WRC levou a que a estreia do P2000 fosse coroada de êxito. De qualquer forma, Burns protago­nizou uma exibição de luxo, e levou a melhor por 6,5 segundos, face a Grönholm. Carlos Sainz foi terceiro, mas a uns longínquos 2m09.2s do vencedor. Entre os portugueses, o triunfo foi para Adruzilo Lopes, no Peugeot 206 WRC. Vários abandonos no último dia de prova en­tre os principais pilotos do Grupo N permiti­ram a Miguel Campos a sua segunda vitória consecutiva no agrupamento, novamente aos comandos do seu Mitsubishi Carisma GT Evo VI. O ACP Sport recebeu o prémio de “Most Improved Rally of The Year”, numa edição em que a segurança e controlo dos espetadores foi mais rígida que nunca.

Ativar notificações? Sim Não, obrigado