O que aconteceu na Rampa da Penha?

Por a 27 Outubro 2014 13:00

Um problema com uma biela do motor do BRC 05 de Joaquim Rino foi suficiente para colocar a nu problemas com a segurança na Rampa da Penha. O que podia, e devia ter sido resolvido com o recurso a um simples extintor, redundou numa situação muito complicada e só resolvida pelos bombeiros, depois de muitos minutos de algum desespero. O carro foi quase completamente consumido pelo fogo e até esse desfecho notaram-se falhas muito complicadas em todo o processo, que alguém terá que explicar a seu tempo.

Joaquim Rino, piloto do BRC, revelou ao AutoSport o seu desalento com a situação: “Tudo aconteceu numa subida de treinos, quando uma biela do motor partiu e rompeu o cárter. O óleo foi derramado para cima do escape, que começou de imediato a deitar fumo. De início era só uma pequena chama, que teria sido apagada caso os extintores tivessem funcionado”, começou por dizer o piloto. “Quatro extintores e nenhum deles funcionou! Numa prova de um Campeonato Nacional, os extintores não funcionarem é inadmissível!”, afirma Joaquim Rino, que explicou também o que fez: “Ativei o sistema de extintores do carro, que libertou o conteúdo por cima do motor, mas deveria ter sido por baixo, na zona do escape, pelo que quase não valeu de nada”.

A verdade é que os Comissários não conseguiram ativar nenhum dos extintores que tinham na sua posse, por motivos que hão-de ser explicados, e só após largos minutos, com o BRC quase totalmente consumido pelas chamas é que os bombeiros fizeram o seu trabalho: “O que é dramático é que se tenho por algum motivo ficado dentro do carro, deixavam-me morrer. As organizações têm que se certificar se os extintores trabalham ou não. Nós somos rigorosamente verificados, quer sejam os extintores, bacquet, cintos e não verificam os seus próprios extintores porquê? Nada disto teria acontecido se houvesse um único extintor que funcionasse, tinha apagado o fogo inicial com a maior das facilidades. Espero que pelo menos isto sirva de exemplo para que algo semelhante não volte a acontecer”, referiu Joaquim Rino.

Demoporto remete-se ao silêncio

Apesar de um dos elementos do Demoporto já ter falado com o Correio da Manhã – segundo aquele diário, Américo Costa negou que tenham havido falhas nos meios de combate ao incêndio – o responsável do clube portuense, Carlos Cruz, recusou comentar o incidente na Penha.

Ao AutoSport, Carlos Cruz adiantou apenas que “não vamos fazer comentários sobre esta situação porque achamos que já se empolou demasiado o assunto e não queremos mais especulação”. Fica assim por saber a versão da organização sobre os acontecimentos, sendo que é do clube a responsabilidade dos extintores usados pelos comissários e a formação destes para o uso de tais equipamentos.

Resta saber no entanto o que aconteceu, pois as possibilidades são inúmeras, e sem um inquérito que explique tudo, é inútil especular.

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